domingo, 5 de julho de 2015

Fé e ciência andam juntas, diz o cientista Luiz Pianowski




Fé e ciência coexistem e apesar de muitos estudiosos confrontarem as duas áreas, cada vez mais encontramos cientistas cristãos que não negam suas crenças em Deus e nem encontram motivos para desistir da fé.

Entre esses profissionais encontramos o pesquisador e farmacêutico Dr. Luiz Pianowski que acredita que a própria ciência vai mostrando tudo o que Deus fez e faz.

“Gosto muito de uma frase atribuída a Einstein: ‘Cada descoberta nova da ciência é uma porta nova pela qual encontro mais uma vez Deus, o autor dela'”, disse.

Mas assim como outros cientistas cristãos que são ativos em suas áreas, ele nota que há um preconceito velado com aqueles que não deixam a fé e os mais radicais chegam até a criticá-los.

Conviver com esses diferentes é possível, assim como realizar um trabalho científico que pode mudar a medicina como tem feito o Dr. Pianowski que trabalha no Laboratório Kyolab. Atualmente a equipe de brasileiros tem trabalhado em um medicamento que pode ajudar na curar a Aids.

Confira a entrevista exclusiva dada pelo farmacêutico:

O debate entre cientistas e religiosos muitas vezes são opostos, por outro lado vemos cada vez mais estudiosos se posicionando como cristãos. É possível fazer com que a ciência e a religião coexistam?



Dr. Luiz Pianowski: No meu entender elas já andam juntas. O que acontece é que temos muitos cientistas cristãos que temem se declararem. Eu entendo que a questão não é fazer com que eles coexistam e sim, deixar que a própria ciência vá mostrando tudo o que Deus fez e faz de uma maneira ou outra. Gosto muito de uma frase atribuída a Einstein: “Cada descoberta nova da ciência é uma porta nova pela qual encontro mais uma vez Deus, o autor dela”.


Como a comunidade científica enxerga esses profissionais que, assim como o senhor, se afirmam como cristãos? Existe preconceito?

No meu caso sinto um preconceito velado por parte de alguns, porém nunca fui atacado pela minha fé. Inclusive como costumo levar a palavra em muitas igrejas fora e dentro do Brasil, alguns dizem que gostariam de ter essa mesma fé.

Trabalho com cientistas ateus e muitas vezes eles tentam me dizer: “nada de falarmos sobre Deus”, mas com o passar do tempo e da convivência surgem perguntas sobre minha fé, espaço que uso para falar do amor de Jesus.

Não tem como não citar o cientista contemporâneo Francis Collins que foi diretor do projeto genoma mundial, cientista renomado e que embora receba criticas, é cristão e inclusive escreveu o livro “DNA a Linguagem de Deus”.

Claro que radicais tentam criticar, mas como acreditar que o Universo surgiu do nada do vácuo? Escrevi um artigo no meu blog intitulado: “Vácuo- o vazio cheio de nada”. E desse nada, surgiu a teoria do Big bang. E aí, quando eu penso que do nada houve uma explosão e dela surgiu o universo e que só na via láctea temos mais de 300 bilhões de estrelas, a tendência é parar para pensar e isso inevitavelmente nos leva a pensar num criador.


Fé e ciência andam juntas, diz farmacêutico Dr. Pianowski

As universidades são campos hostis aos cristãos, principalmente em cursos como biologia e física. Pesquisas afirmam que muitos jovens deixam o cristianismo quando entram na faculdade, em sua opinião, por que isso acontece?

Nesse caso entra a famosa “síndrome do reducionismo”, onde as mentes “ditas prodigiosas” da academia tentam reduzir à explicação cientifica o que Deus fez. E no jovem incauto o ter explicação cientifica retira Deus da equação.

Mas Deus quando fez o Universo e nos fez, ele nos fez com uma perfeição, com que reações químicas internas no nosso corpo ou o calor gerado pelo Sol sejam uma constante e que não seja necessário “mágicas” diárias para que elas aconteçam. E por isso conseguimos descobrir o que Deus inventou e essa descoberta nos leva a pensar que não precisamos de um Deus criador.

O Astrônomo Robert Jastrow fala algo interessante, resumindo: Os cientistas tentam subir a montanha da ciência e depois de cansados, chegam no topo dela, encontram sentados nesse cume um grande número de teólogos, ou seja, encontram a resposta daquilo que os cristãos já sabiam.

Como manter a fé em um ambiente onde os principais elementos da crença, como a criação do universo, são questionáveis?

Particularmente nunca achei questionável, pois o que se tem sobre a formação do Universo é uma teoria e teoria é algo que se supõe, não é comprovado. Agora pergunte a qualquer teórico do Big Bang sobre o que explodiu, e se ele for sincero lhe dirá não sabemos.

No livro “A física do Cristianismo” o físico norte americano coloca toda a descoberta da física dentro do que Deus fez, e uma das colocações notáveis feitas no livro é que o cientista Hawking (que é ateu) fala que a formação do mundo pode ser provada por equações. Uma delas mostra que deve haver uma singularidade (para não falar Deus), e que continuando as equações chegou à conclusão que, inexplicavelmente, essas equações mostram que existem 3 singularidades e que as mesmas são uma só. Crianças cristãs a partir dos 3 anos já sabem que são Pai, Filho e Espírito Santo.

O senhor tem trabalhado na pesquisa de medicamentos que podem ser a cura de doenças como câncer e HIV (Aids). Um de seus amigos de trabalho, o biólogo Diego Pandeló José, disse que tem base na ciência e na fé para acreditar que estamos diante de momento marcante da medicina com a cura dessas doenças. O senhor tem este mesmo sentimento?

Não sei exatamente como ele citou, mas estamos muito próximos disso. Até então as drogas existentes chamadas de “coquetel” atuavam eliminando o vírus circulante no sangue (que está fora das células), mas eles se “escondem” dentro do DNA celular se passando por um DNA original nosso, então as nossas defesas não conseguem identificá-los para eliminá-los. O que descobrimos e estamos bem adiantados é como tirar o vírus de dentro das células e expô-los ao coquetel para que sejam eliminados.

Como a fé auxilia nos trabalhos diários de um farmacêutico?
Sou um defensor dos frascos e comprimidos (risos). Brincadeira a parte, eu dependo de Deus, eu peço sabedoria a Ele. Mas um medicamento pode prolongar a vida de um homem para quantos anos? No máximo 100? Mas quando um farmacêutico cristão fala de Jesus as pessoas encontram o remédio para a vida eterna: Jesus.Fonte?GospelPrime
Conheça o blog do Dr. Pianowski (pianowski.blogspot.com.br)



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