
O monsenhor William Lynn, encarregado de nomear sacerdotes em escolas e igrejas na região da Filadélfia, enfrentava acusações por não ter mantido os padres denunciados por abuso sexual longe dos menores.
Depois de treze dias de deliberações, o júri considerou Lynn culpado de prejudicar o bem-estar de uma criança, mas o absolveu de duas acusações por conspiração e uma terceira de prejuízo ao bem-estar de outra criança.
O processo envolvia dois sacerdotes da Filadélfia acusados de abuso sexual de menores e é o primeiro nos Estados Unidos relacionado a um alto responsável da Igreja Católica.
Lynn não era acusado de abuso, mas sim de acobertá-los, de sua estratégica posição no arcebispado da Filadélfia. Sua sentença será conhecida no dia 13 de agosto.
Um dos acusados, o sacerdote expulso Edward Avery, se declarou culpado de crimes sexuais antes do começo do julgamento, evitando deste modo o processo.
Avery foi sentenciado de imediato a entre dois anos e meio e cinco de prisão.
O outro sacerdote envolvido é James Brennan, acusado de abuso de crianças nos anos 1990.
A Igreja Católica foi muito afetada nos últimos anos por escândalos de pedofilia registrados em vários países.
Fonte:(AFP)
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