quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Pregador funda “Igreja Cowboy” e promove cultos em bares: “Idéia é levar a igreja para o povo”

Um púlpito improvisado numa área de deserto, entre uma praça e um bar que serve biscoitos e cerveja a US$ 3, é o palco pregador Steve Gilbertson, que mantém sua pequena plateia atenta e concentrada na mensagem do Evangelho.
Por trinta anos, Gilbertson foi um pregador formal e tradicional, de terno e gravata, em igrejas dos Estados Unidos. Agora, é fundador da igreja oficialmente chamada “Ecclesia”, mas popularmoente conhecida como “Igreja Cowboy”.
A iniciativa surgiu quando seu amigo Larry Wendt, proprietário do salão onde são feitas as reuniões, pediu que Gilbertson fizesse orações às sextas-feiras, antes das reuniões e disputas dos cowboys da região. Wendt havia sido assíduo frequentador da igreja onde Gilbertson ministrava.

-Eu passo toda a semana fazendo os nossos bons vaqueiros e vaqueiras, vendendo-lhes bebidas e muita comida, transformando-os em pecadores. O mínimo que posso fazer é tentar endireitá-los um pouco aos domingos – disse Wendt, preocupado em transmitir a mensagem do Evangelho.

Embora incomum, a estratégia de usar locais de consumo de bebidas como palco da pregação do Evangelho não é nova. Há 30 anos, a Arquidiocese de Chicago iniciou uma série de pregaçõespara jovens adultos chamada “Teologia na Torneira”. Os locais dessas ministrações eram bares e restaurantes. O jornal New York Times relatou ainda outros casos como esse, de igrejas com iniciativas semelhantes, na matéria feita com Steve Gilberton.A matéria colheu depoimentos de pessoas que frequentam as reuniões de Gilbertson: “Não é pretensioso, não é uma grande produção, mas amam ao Senhor apenas por si mesmos, que é o mais importante”, declarou uma das presentes.

-É muito legal ter acesso à mensagem bíblica em um ambiente diferente, fora de um edifício regular da igreja – disse outro frequentador. Ao jornal, Gilbertson disse que desde cedo imaginou seu empreendimento como uma oportunidade para “levar a Igreja para o povo”.

Durante o sermão que a reportagem do NY Times acompanhou, Gilbertson falou sobre a história da mulher acusada de adultério e condenada a ser apedrejada até a morte, relatada pela Bíblia: “Se nós formos muito honestos, nós todos seremos condenados por nossos próprios ideais – o amor torna-se ódio, o generoso se torna ganancioso – Porém, assim como a mulher adúltera, cuja vida foi salva por Jesus, todos nós somos culpados, mas não estamos condenados”.

Fonte: Gospel+

Nenhum comentário: