terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Escola cristã britânica é fechada por não defender islamismo




O Ministério da Educação no Reino Unido fechou uma escola cristã, acusando a equipe de não ensinar os alunos a serem mais tolerante com outras religiões.

O Instituto Britânico de Padrões da Educação (OFSTED, na sigla em inglês), elaborou um relatório onde mostra que aEscola Livre Durham ensina apenas crenças cristãs, em vez do “multiculturalismo”.

“Os líderes não estão preparando os alunos para a vida na Grã-Bretanha moderna. Alguns estudantes têm visões discriminatórias sobre as pessoas que têm crenças, valores e fé diferentes das suas”, afirma o relatório.

Para o governo britânico, a postura da escola de contratar apenas cristãos é errada. Tradicionalmente na Inglaterra, as escolas são ligadas a igrejas cristãs. Muitas têm enfrentado dificuldades por serem obrigadas a minimizar o ensino do cristianismo e ensinarem sobre o Islamismo, religião que mais cresce no país.


Os funcionários da escola contestaram o relatório, dizendo: “Há uma série de irregularidades na ação que o governo está tomando”. Dezenas de pais têm escrito para defender a escola, afirmando que ela faz uma grande diferença na vida de seus filhos. Lembram que seus filhos estão recebendo uma excelente educação.

A chamada “Lei de Igualdade” foi instituída em 2014 no Reino Unido, exigindo uma maior aceitação de homossexuais e transgêneros, bem como pessoas de outras religiões e raças. A Secretária Nacional de Educação Nicky Morgan defende que se trata de um plano para diminuir o radicalismo religioso na Inglaterra.

Desde o ano passado, as escolas inglesas não podem mais ensinar sobre o criacionismo e faz parte do currículo desde as primeiras séries “a promoção do respeito pelos direitos dos homossexuais”.

O relatório semestral do OFSTED implica no corte dos repasses que o governo faria, tornando financeiramente inviável a manutenção das escolas que não se adequem. Em linhas gerais, a recomendação contra a Escola Durham pode abrir um precedente perigoso, ameaçando todas as instituições de ensino que não seguirem as imposições do governo.

Alegando “visões discriminatórias” na visita que fizeram à escola no final do ano passado, os funcionários do OFSTED fizeram uma série de perguntas aos alunos e basearam sua avaliação nos resultados obtidos.

A direção da escola se defende, relatando que um dos inspetores perguntou a um menino de 12 anos de idade o que é um muçulmano. A resposta da criança fazia referências a atividades terroristas. Embora a escola garante que não ensina isso em sala de aula, oOFSTED acredita que era responsabilidade dos professores.

A Escola Cristã de Grindon Hall também foi reprovada pela OFSTED, mas por outro motivo. Segundo a direção, os inspetores questionam as crianças sobre os seus conhecimentos de outras religiões e também sobre sexualidade. No primeiro momento, a escola foi rotulada de “intolerante” e passará por uma análise mais aprofundada.

O diretor Chris Gray afirma que crianças com idade entre 6 a 9 foram questionadas sobre se eles sabiam o que os homossexuais faziam e se alguma delas acreditava ter nascido “no corpo errado”. Para Gray, a escola estava sendo preterida por que ensina sobre o cristianismo, enquanto a maioria das outras escolas da região já não o fazem.

Simon Calvert, do Instituto Cristão da Grã-Bretanha, saiu em defesa da Durham e da Grindon Hall. De acordo com a agência BBC, o OSFTED também criticou as escolas por estimularem o que chamou de “intimidação baseada em preconceito”, uma vez que os alunos usaram um tom negativo ao se referir a homossexuais e seguidores de outras religiões.Fonte: Gospel Prime, com informações de Christian News 


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