Na última quarta-feira foi aprovada pelo Senado a “Lei da Palmada”, lei que tem como objetivo punir castigos que resultem em sofrimentos físicos a crianças. Rebatizada para “Lei Menino Bernardo”, em homenagem a uma criança que teria sido morta pela madrasta e pelo pai, a lei motivou uma série de discussões e polêmicas por todo o país.
Um dos críticos da lei é o pastor e deputado federal Marco Feliciano, que foi um dos integrantes da bancada evangélica a votar contra a aprovação da lei na Câmara. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Feliciano criticou a aprovação da lei, classificando-o como inócuo e afirmando que a lei impede os pais de “colocar limites” em seus filhos.
- É um projeto socioeducativo, mas inócuo. Não traz nada de novo na legislação brasileira. Passa a imagem de que o pai não pode tomar nenhuma medida punitiva em relação aos seus filhos – afirma o deputado.