segunda-feira, 9 de junho de 2014

Casal homoafetivo consegue licença paternidade de 6 meses no Recife

O nascimento de Theo - no Recife, na noite de quinta-feira (5) - marca uma decisão inédita no Brasil. Pela primeira vez, um homem terá direito a uma licença paternidade de seis meses, mesmo período que é oferecido para a licença maternidade. Os homens, no Brasil, podem ficar apenas cinco dias cuidando dos filhos quando nascem. Os pais de Theo - Mailton e Wilson Alves Albuquerque, enfermeiro e empresário, respectivamente - já haviam conseguido outra decisão inédita no país: colocar o nome dos dois pais na certidão de nascimento da primeira filha, Maria Tereza, há dois anos.
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A licença de Mailton, que é funcionário público, foi autorizada por meio de um processo administrativo na Prefeitura do Recife , feito através da Secretaria de Assuntos Jurídicos. “Eu sempre acreditei que, ao solicitar a licença paternidade, a Prefeitura iria ceder, porém, pra minha surpresa, o direito foi assegurado de forma administrativa, não precisei recorrer e colocar um advogado. É fundamental para um recém-nascido, nos primeiros seis meses, o contato e o convívio constante para ele ter como referência quem é o pai”, comenta o enfermeiro.

O direito que foi conquistado por Mailton e Wilson abre caminho para que outras organizações familiares possam surgir, independente da opção sexual ou identidade de gênero dos pais. “Se nós queremos ter filhos, vamos tê-los. Não somente os casais homoafetivos, mas o homem solteiro, a mulher solteira, eles podem ter esse direito garantido”, fala Wilson. “Agora nossa família está completa”, confirma Mailton.

Redes sociais voltadas para evangélicos continuam crescendo

De tempos em tempos surgem novas redes sociais querendo atrair o imenso público que passa cada vez mais tempo online. Com isso, surgiram segmentações voltadas para grupos específicos. A maioria delas acaba tendo vida curta ou um crescimento muito lento.

Quase imediatamente após uma dessas novas plataformas fazer sucesso, surgem as versões evangélicas. E isso não ocorre apenas nos EUA. O Brasil teve uma tentativa de criar um “Orkut” para evangélicos. Chamava-se “Meu Maná”. Não decolou.

Talvez a rede mais bem sucedida foi o GodTube, que seguia a proposta de vídeos do Youtube. Pouco tempo depois gerou uma variação, o Tangle, que seria uma versão segmentada do Facebook. Não funcionou.
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A maior rede social do mundo viu surgirem versões como o Faithbook que se intitula “a rede social para a família e para a fé” e o God’s FaithBook que ainda estão online, mas nunca “decolaram”. O ShoutLife, que fugia da associação direta e não tinha “Face” em seu nome, encerrou as atividades no início deste ano, após 7 anos de atividade.