Professor recebe indenização após ter promoção negada por sua fé

Um professor universitário teve uma promoção negada por sete anos por ser um profissional considerado “conservador” pelos padrões da Universidade da Carolina do Norte (UNC), nos Estados Unidos.

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Mike Adams entrou com um processo contra a instituição onde trabalhava dizendo que foi vítima de discriminação religiosa. Cristão, ele afirma que não pode se tornar professor titular por conta de sua crença.

O processo contra a UNC foi aberto em 2007, a vaga que lhe foi negada esteve aberta em 2006. Ele contestou a falta de promoção e o processo se estendeu nesses anos tendo em 2010 uma sentença favorável à faculdade.

Ignorância bíblica chegou a um ponto crítico, afirma teólogo

O professor de Novo Testamento, Kenneth Berding, afirmou que a nova geração de alunos do curso de teologia na Biola’s Talbot School of Theology sabe menos sobre a Bíblia do que seus alunos de 15 anos atrás.

“Minha própria experiência com calouros da faculdade de teologia nos últimos 15 anos, me faz pensar que, apesar dos estudantes de 15 anos atrás saberem muito pouco sobre a Bíblia, os estudantes de hoje sabem ainda menos”, disse ele ao The Christian Post.

Berding escreveu um artigo falando sobre o que ele chama de “ignorância bíblica” para a Universidade de Biola descrevendo o problema e comparando com uma estiagem. “Os cristãos costumavam ser conhecidos como ‘o povo de um livro só’. Nós o memorizávamos, meditávamos sobre ele, conversávamos sobre ele e ensinávamos aos outros”, disse ele afirmando que hoje os cristãos não buscam mais ensinamentos na Bíblia.

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“Nesses tempos, muitos de nós sequer sabemos fatos básicos sobre a Bíblia”, disse ele.

O professor não está sozinho nessa afirmação. Uma pesquisa do Grupo Barna em parceria com a American Bible Society mostrou que muitos americanos, 81% dos entrevistados, dizem saber pouco ou moderadamente sobre a Bíblia. Apesar dessa afirmação, apenas 43% deles conseguiram falar os nomes dos primeiros cinco livros da Bíblia.