sexta-feira, 27 de junho de 2014

Chanceler de Israel ameaça expulsar enviado da ONU para processo de paz

O coordenador da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Robert Serry, pode ser expulso de Israel por ter se proposto a ajudar na transferência de fundos catarinos a Gaza.

A ameaça de expulsão partiu do ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Liberman que falou na TV israelense no último sábado (21).

Segundo o Liberman, Serry ofereceu 20 milhões de dólares desbloqueados pelo Catar para a Autoridade Palestina, para que eles pudessem resolver a crise de salários de funcionários Hamas em Gaza e ainda propôs assistência direta da ONU.

Robert Serry se manifestou sobre o caso dizendo, através de um comunicado oficial, que a Autoridade Palestina lhes falou sobre este tema “de maneira informal” e que não houve acordo. “A posição da ONU é clara, não haverá apoio (a esta transferência) sem acordo de todas as partes interessadas, inclusive Israel”, defendeu o coordenador da ONU.
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O chanceler israelense está determinado a tomar medidas radicais contra Serry, inclusive propôs uma “reunião de urgência” para declará-lo como “persona non grata” em Israel.

Antes de deixar o cargo de premier do Hamas em Gaza, Ismael Haniyeh, solicitou ajuda financeira do Catar para poder pagar funcionários. O Catar então anunciou que entregaria 60 milhões de dólares ao novo governo de união palestino para que esses salários atrasados fossem pagos.

A Autoridade Palestina tem se recusado a pagar seus funcionários do Hamas porque estes foram nomeados após a expulsão à força do Fatah, principal integrante da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) na Faixa de Gaza.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Marco Feliciano estaria sofrendo boicote de líderes evangélicos

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse através de sua página no Twitter que pode estar sendo boicotado por lideranças evangélicas em São Paulo por conta de sua candidatura à reeleição.
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Feliciano é considerado o puxador de votos do partido para a próxima eleição que conta hoje com 2 deputados federais e pode chegar a 5 caso o parlamentar repita o fenômeno de votos de Tiririca (PR-SP) que em 2010 alcançou 1,35 milhão de votos.

O número expressivo e a influencia de Feliciano pode ser o motivo por trás do cancelamento de agendas e compromissos nos últimos meses. Segundo o parlamentar isso tem acontecido por ordem de líderes de ministério, que apoiam outro candidato ou têm planos políticos para as próximas eleições.

O pastor que ficou famoso por suas pregações no Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, ganhou expressão política ao ser perseguido por ativistas de movimentos homossexuais durante sua passagem pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.

“Gostaria aqui de rogar orações aos intercessores que acompanham minha história. Nos últimos três meses as lutas aumentaram consideravelmente. Tenho sofrido retaliações no meu Estado, São Paulo, acredito que pela minha exposição política. As retaliações vem de lideranças religiosas”, disse Feliciano através do Twitter.