
Sou de um tempo onde havia muito cuidado na indicação e consagração de ministros evangélicos nas Assembleias de Deus no Brasil, onde alguns reclamavam, inclusive, de excesso rigor por parte das lideranças locais. Bons e saudosos tempos! Devido a algumas questões denominacionais não tínhamos muitos obreiros com preparo teológico, mas tínhamos homens de caráter ilibado, e que serviam a Deus por amor a obra, e não em busca de cargo, poder e dinheiro. É claro que, como em todas as épocas, havia exceções.
Nossa denominação cresceu muito, e com o crescimento alguns problemas ganharam nova dimensão e proporção. Temos agora status social diferenciado entre os políticos, pois temos votos que fazem a diferença num pleito. Em razão disso muitos buscam o “poder ministerial” para alcançar benefícios pessoais do “poder temporal secular”. Diversos pastores estão trocando o púlpito pelo partido, ou se envolvendo com política de forma vexatória e escandalosa, não estabelecendo os limites desejáveis e prudentes.