quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Grupo extremista muçulmano banido na Europa atua no Brasil




O grupo extremista muçulmano “A Religião Verdadeira” foi banido da Alemanha após uma megaoperação policial em várias cidades. Por ordem do governo eles estão banidos do país, acusados de “glorificar o assassinato e o terrorismo” e atuar no recrutamento de jovens para o “Estado Islâmico” (EI).

O Ministério do Interior alemão investigava desde 2011 o líder do grupo, o palestino naturalizado alemão Ibrahim Abou-Nagie. Ele pertence à corrente salafista do Islã, é um movimento ultraconservador dentro do ramo sunita.

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, explicou o banimento do grupo. “Sob o pretexto de promover o Islã, e sob o pretexto de uma distribuição supostamente inofensiva de traduções do Alcorão em zonas de pedestres, mensagens de ódio estavam sendo propagadas e pessoas estavam sendo radicalizadas”, enfatizou.

Cardeais pedem que papa mude ensinamentos sobre questões de família




Alguns dos ensinamentos do papa Francisco na encíclica “Amoris Laetitia” [A Alegria do Amor], estão sendo questionados por quatro cardeais conservadores católicos. Para eles, esse é documento de peso sobre a família, mas que semeia confusão sobre temas morais importantes, como o divórcio e a homossexualidade.

Os cardeais estão vindo a público com sua reclamação, pois o Papa não respondeu ao pedido feito por eles em abril. Na encíclica, Francisco pede que a igreja católica seja menos rígida e mais compassiva com os membros “imperfeitos”. Cita como exemplo aqueles que se divorciaram e voltaram a se casar. Seu argumento é que “ninguém pode ser condenado para sempre”.

Ele pediu aos sacerdotes de todo o mundo que “acolham” gays, lésbicas e outras pessoas que vivem em situações que a igreja considera “irregulares”. Não disse que considera válido o casamento gay, mas a linguagem dúbia afirma que devem ser valorizados os “sinais de amor de que, de algum modo, refletem o amor de Deus”.