terça-feira, 9 de julho de 2013

Silas Malafaia participa do programa de Pedro Bial

O pastor Silas Malafaia estará no programa “Na Moral” da próxima quinta-feira (11), na Rede Globo, falando sobre assuntos polêmicos com o apresentador Pedro Bial. De acordo com o jornalista Lauro Jardim, da Veja, essa seria uma tentativa do programa para superar a audiência do reality show “A Fazenda”, da emissora rival, a Rede Record.

Na semana passada o programa de Bial estreou a segunda temporada, mas perdeu a briga no ibope ficando com apenas oito pontos, enquanto que a Record alcançou nove pontos na Grande São Paulo.Sempre que Malafaia aparece em um programa da TV aberta o sucesso de audiência é garantido, foi assim com o programa "De frente com Gabi", do SBT, que marcou o recorde de audiência. O mesmo sucesso se repetiu no "programa do Ratinho" onde Malafaia também foi convidado.
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No ano passado o pastor Silas Malafaia chegou a criticar o programa "Na Moral" por ter realizado um casamento entre duas mulheres. Em sua fala sobre o fato, o religioso fez muitas críticas ao apresentador que também está a frente do reality show Big Brother Brasil.

“Pedro Bial, que já tem feito papel de medíocre e ridículo no Big Brother Brasil, agora para mostrar que é mais ridículo ainda, vem fazer programa de uma verdadeira propaganda de união gay, enganando a sociedade ao mexer no emocional das pessoas”, escreveu Malafaia no site Verdade Gospel.

Malafaia ficou indignado com o tom das reportagens exibidas no programa do dia 19 de julho de 2012 que tinham como objetivo sensibilizar o público a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.“É inaceitável que um veículo de comunicação desta grandeza venha fazer uma apologia tão ridícula ao casamento gay”, escreveu o líder religioso.

TIM, Vivo e fabricante da Coca-Cola são multadas por propaganda enganosa

As empresas TIM, Vivo e SABB Coca-Cola foram multadas em R$ 5,2 milhões pela Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, nesta terça-feira (9), por propaganda enganosa. A SABB Coca-Cola é uma das fabricantes do refrigerante no Brasil. As punições foram feitas por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) e as companhias têm dez dias para recorrer da decisão.

Em nota, a Telefônica Vivo informou que "irá avaliar a decisão publicada no Diário Oficial da União em processo administrativo proposto pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor para poder definir as medidas a serem tomadas”. A empresa SABB Coca-Cola informou ainda não possuir posicionamento sobre o caso e a Tim comunicou que ainda vai avaliar o caso para decidir que medida vai tomar.

Individualmente, as empresas foram multadas em R$ 1,2 milhão (SABB Coca-Cola), R$ 2,3 milhões (Vivo) e R$ 1,7 milhão (TIM). No caso da empresa de bebidas, a punição ocorreu por campanhas publicitárias da bebida "Laranja Caseira" veiculadas ao longo de 2008. Segundo o DPDC, a empresa não esclareceu que se trata de um "néctar" e não um "suco", e omitiu que o produto possui água e outros aditivos em sua composição, infringindo o Código de Defesa do Consumidor (CDC). A denúncia partiu do Ministério da Agricultura.
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Na época da denúncia, segundo o DPDC, a SABB se defendeu alegando que se tratou de um erro pontual e que informação estava presente no rótulo do produto. A companhia se comprometeu ainda a esclarecer as informações nas campanhas publicitárias. Já a operadora de telefonia Vivo foi multada por publicidade enganosa na campanha "Vivo de Natal", realizada em 2004.

Segundo o governo, a companhia "não demonstrou de forma adequada, clara e ostensiva as condições para a real obtenção dos minutos e dos torpedos promocionais". A campanha prometia R$ 500 em ligações e mensagens SMS, mas as chamadas eram apenas locais e os torpedos só podiam ser utilizados durante 30 dias. A empresa ainda vendeu uma quantidade de pacotes superior a sua capacidade operacional, o que foi apurado pelo DPDC juntamente com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A TIM, que vem recebendo severas punições nos últimos meses, recebeu a multa por descumprir, segundo o DPDC, a campanha "Namoro a Mil", também veiculada em 2004. Pela promoção, a operadora induziu os consumidores ao erro, pois não forneceu de forma clara as condições para o recebimento dos mil minutos de ligação e torpedos incluídos no pacote. O uso do pacote de minutos só poderia ser feito ao longo de doze meses, assim o consumidor era obrigado a pagar o excedente a cada mês. Havia ainda a limitação do envio de 500 torpedos, que não estava na propaganda.

O DPDC informou que a aplicação das multas foi baseada nos critérios do CDC e os valores serão revertidos para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e aplicados em ações de proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores. Com informações do DPDC