segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Fantástico nega ressurreição em matéria sobre Jesus




O programa Fantástico, transmitido pela rede Globo aos domingos exibiu uma matéria sobre a restauração da Basílica do Santo Sepulcro na noite do dia 6. Contudo, a revista dominical mais antiga da televisão brasileira cometeu dois erros grosseiros ao falar sobre o assunto.

A reportagem mostrava as cenas do trabalho de restauração da igreja construída no século 4 sobre a pedra onde se acredita que o corpo de Cristo foi depositado depois da crucificação.

Os apresentadores Tadeu Schimdt e Poliana Abritta chamaram o local, no centro de Jerusalém, de “um dos mais importantes do cristianismo”. Logo em seguida, foi mostrada uma animação de como teria sido “cavado” o túmulo na rocha e disseram que isso era “segundo os textos bíblicos”.

Contudo, ao lembrar os eventos que sucederam há dois mil anos atrás, a narração afirma: “a tumba não guarda mais o corpo de Jesus que desapareceu dias depois do sepultamento”. Mais que um erro grosseiro de redação, trata-se da negação do fato mais importante dos evangelhos: a ressurreição no terceiro dia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Novo presidente do Líbano assume fazendo ameaças a Israel




Nesta segunda-feira (31), o parlamento libanês elegeu o ex-general Michel Aoun como novo presidente da República. O país ficou quase dois anos e meio sem comando, por conta das divergências existentes entre os dois principais blocos políticos, apoiados respectivamente por Arábia Saudita e Irã.

Será o 13º presidente do Líbano desde que o país se tornou independente da França, em 1943. Aoun, 81 anos, sabidamente é próximo da milícia xiita Hezbollah.

No seu discurso de posse, o novo governante exigiu o desenvolvimento de uma lei eleitoral “justa”. Também ameaçou Israel, reiterando que Tel Aviv continua sendo a “maior ameaça contra o Líbano”. Enfatizou que “armar e apoiar o exército libanês” será a sua prioridade, “a fim de combater qualquer ameaça”. Embora tenha feito a afirmação enquanto falava sobre terrorismo, ele deixou claro que sua preocupação é com o Estado judeu.

“Não pouparemos esforços para proteger o Líbano de Israel e libertar o que resta das nossas terras da ocupação israelense”, assegurou.