sábado, 30 de junho de 2012

Alemanha proíbe circuncisão judaica


Alemanha proíbe circuncisão judaica

Um tribunal distrital na Alemanha decidiu pela proibição da circuncisão de judeus e muçulmanos, quando não há razões médicas.
A decisão seguiu-se depois de uma circuncisão mal sucedida por um médico muçulmano em um menino de quatro anos de idade. O tribunal decidiu que a circuncisão constitui “dano” físico para crianças e, portanto, não poderiam ser protegidos pela liberdade de religião.
Líderes judeus da comunidade na Alemanha chamaram a decisão de “ultrajante e insensível”.
No Judaísmo, a circuncisão tem sido praticada há milênios. Baseado no mandamento de Deus a Abraão que inicia o recém-nascido na fé de seus antepassados. O procedimento ocorre em crianças do sexo masculino com apenas oito dias de idade.
Os muçulmanos também praticam a circuncisão masculina embora não necessariamente durante a infância.
O Conselho Central de Muçulmanos também emitiu um comunicado classificando a decisão de “interferência inadmissível” nos direitos dos pais.
“A liberdade religiosa é altamente valorizada na nossa constituição e não deve ser um joguete”, afirmam representantes do conselho.
O tribunal alemão argumenta que a prática altera irreversivelmente o corpo de uma criança, infringindo assim os seus direitos. O tribunal defende que a criança poderá optar pela circuncisão mais tarde, se assim entender.
Não é a primeira vez que tribunais e grupos tentam proibir a circuncisão como ritual. A Suécia, Noruega, Holanda e Finlândia, bem como dois grupos na Califórnia, também já tentaram.
Em São Francisco em 2011, um grupo reuniu 12.000 assinaturas em apoio de uma medida proibindo a circuncisão masculina, independentemente da religião de uma família.
Um juiz na Califórnia, porém, entendeu que o decreto violaria a liberdade religiosa e retirou da votação. O governador Jerry Brown depois assinou uma lei impedindo futuras tentativas nesse sentido pelas autoridades locais.
Fonte: Christian Post

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