Um dos candidatos à eleição presidencial do Egito, Ahmed Shafiq, divulgou
na sua propaganda eleitoral um anúncio em que se compara com o ex-presidente
brasileiro Lula. O anúncio mostra uma série de imagens de Lula e fotos do
Brasil, como do Cristo Redentor, enquanto ao fundo um locutor lê um texto que
elogia o ex-presidente. A rede britânca BBC traduziu o texto da
propaganda.
“Mohamed Amim, o talentoso escritor, escreveu que o presidente brasileiro
Da Silva transformou o Brasil de forma significativa, ganhando o respeito do
mundo inteiro e conduzindo a economia a níveis impressionantes”, afirma o texto
do anúncio. No comercial, a origem humilde e a trajetória de Lula são lembradas
como um exemplo de que a origem de um candidato não deve ser um empecilho para
que ele chegue à presidência.
A intenção de Shafiq é mostrar que a origem do candidato não é
importante. A sua campanha tenta se apoiar nesse argumento porque a origem do
próprio Shafiq é bastante questionada. Ele foi ministro do ditador Hosni
Mubarak, e exerceu vários cargos no Exército egípcio. O SCAF, conselho militar que governa o país
desde a queda de Mubarak, apoia sua candidatura.
Em um dos trechos do comercial, por exemplo, o narrador afirma que
“apesar de Da Silva ser um simples trabalhador que engraxava sapatos, seu povo
acreditou nele e deu a ele sua confiança porque sua competência era conhecida.
(…) Não importa se ele é um tenente-general, um médico, um embaixador ou um
cientista nuclear. Nós queremos apenas um cidadão sincero. Não precisamos
concordar com sua importância, mas sim elegê-lo e acreditar nele e que ele
acredita no Egito”. Shafiq foi tenente-general quando estava no Exército
egípcio.
A
campanha é uma tentativa de reverter o favoritismo de seu adversário, Mohamed
Morsi, candidato da Irmandade
Muçumana. O segundo turno no
Egito será realizado no próximo fim de semana, nos dias 16 e 17 de junho.
Fonte: colunas.revistaepoca.
Fique Atento no vídeo:
“Mohamed Amim, o talentoso escritor, escreveu que o presidente brasileiro
Da Silva transformou o Brasil de forma significativa, ganhando o respeito do
mundo inteiro e conduzindo a economia a níveis impressionantes”, afirma o texto
do anúncio. No comercial, a origem humilde e a trajetória de Lula são lembradas
como um exemplo de que a origem de um candidato não deve ser um empecilho para
que ele chegue à presidência.
A intenção de Shafiq é mostrar que a origem do candidato não é
importante. A sua campanha tenta se apoiar nesse argumento porque a origem do
próprio Shafiq é bastante questionada. Ele foi ministro do ditador Hosni
Mubarak, e exerceu vários cargos no Exército egípcio. O SCAF, conselho militar que governa o país
desde a queda de Mubarak, apoia sua candidatura.
Em um dos trechos do comercial, por exemplo, o narrador afirma que
“apesar de Da Silva ser um simples trabalhador que engraxava sapatos, seu povo
acreditou nele e deu a ele sua confiança porque sua competência era conhecida.
(…) Não importa se ele é um tenente-general, um médico, um embaixador ou um
cientista nuclear. Nós queremos apenas um cidadão sincero. Não precisamos
concordar com sua importância, mas sim elegê-lo e acreditar nele e que ele
acredita no Egito”. Shafiq foi tenente-general quando estava no Exército
egípcio.
A
campanha é uma tentativa de reverter o favoritismo de seu adversário, Mohamed
Morsi, candidato da Irmandade
Muçumana. O segundo turno no
Egito será realizado no próximo fim de semana, nos dias 16 e 17 de junho.
Fonte: colunas.revistaepoca.
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