A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR
Lição 7 - 12 de agosto de 2012Texto Áureo: I Pedro 3.1 "Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra".
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 7.12-16
LIÇÕES SOBRE A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR
Introdução: O casamento é uma união que envolve um compromisso para toda a vida, ou seja, até que a morte os separe. Por se tratar de uma instituição divina é uma razão relevante para os casados não pensar em separação. Nos tempos de hoje a banalização do casamento está explícita. Quando se trata do povo do mundo, não chega a ser motivo de espanto, pois muitos estão cegos pelo pecado e não tem qualquer tipo de restrição quanto a dissolução de vínculos conjugais. O que preocupa, no entanto é que esta banalização tem adentrado para o meio evangélico de uma forma preocupante, tanto com relação aos membros em geral, como também com a liderança da Igreja. É sabido que muitos líderes se separam das suas esposas, como também esposas se separam dos seus maridos por motivos que a bíblia não permite sem nenhum tipo de temor a Deus. Casa-se com outra pessoa como se fosse uma coisa normal. Estando nessa condição passam a ser adúlteros. É lamentável dizer, mas em muitos púlpitos tem líderes em adultério pastoreando rebanho e pregando a Palavra de Deus.
O texto bíblico em pauta aborda o tema do casamento misto, em razão disso é nesse tema que a aula será desenvolvida, evidentemente com alguns acréscimos.
1 - A DIVISÃO NO CASAMENTO SÓ PODE ACONTECER EM ÚLTIMO RECURSO -
I Coríntios 7.12 - Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe.
* É sábio conservar uma união mista, porém dentro dos princípios bíblicos – Marcos 10.9 Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
No caso da esposa ou marido incrédulo em que um dos dois se torna cristão, estes não devem separar-se por essa nova condição. O chamado cristão não é motivo para a dissolução de um contrato de casamento. O crente não está desobrigado dos deveres matrimoniais com um incrédulo por causa da fé em Cristo. O crente deve usar de todo esforço e sabedoria para conservar e conviver com um casamento misto, pois há grandes possibilidades do cônjuge incrédulo vir a ser conduzido aos pés de Cristo. Caso o cônjuge incrédulo queira apartar-se do crente, e não houver meios que possam reconciliar essa convivência, a parte cristã deve então aceitar a separação. O cônjuge crente não está obrigado a conviver com uma pessoa infiel, adúltero e mentiroso.
2 - A CONVERSÃO DE UM CÔNJUGE NÃO DISSOLVE O VÍNCULO DO CASAL
* É sábio conservar uma união mista, porém dentro dos princípios bíblicos – Marcos 10.9 Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
No caso da esposa ou marido incrédulo em que um dos dois se torna cristão, estes não devem separar-se por essa nova condição. O chamado cristão não é motivo para a dissolução de um contrato de casamento. O crente não está desobrigado dos deveres matrimoniais com um incrédulo por causa da fé em Cristo. O crente deve usar de todo esforço e sabedoria para conservar e conviver com um casamento misto, pois há grandes possibilidades do cônjuge incrédulo vir a ser conduzido aos pés de Cristo. Caso o cônjuge incrédulo queira apartar-se do crente, e não houver meios que possam reconciliar essa convivência, a parte cristã deve então aceitar a separação. O cônjuge crente não está obrigado a conviver com uma pessoa infiel, adúltero e mentiroso.
2 - A CONVERSÃO DE UM CÔNJUGE NÃO DISSOLVE O VÍNCULO DO CASAL
- I Coríntios 7.13 - E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe,
* O crente deve manter os deveres matrimoniais com o conjugue incrédulo – I Coríntios 7.3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
A conversão a Cristo não dissolve as obrigações matrimoniais que vinculam o esposo e esposa. Tanto o marido como a mulher devem cumprir seus deveres conjugais e não usar como justificativa para restringir essas obrigações a profissão de fé de um ou do outro. O homem e a mulher não podem separar-se por vontade própria, nem dissolver os laços matrimoniais quando bem entenderem, ou por qualquer motivo. A separação do casal só poderá ocorrer dentro dos preceitos bíblicos, caso isso não seja observado certamente leva para o lado pecaminoso onde as consequências são gravíssimas e em algumas situações elas se tornam irreversíveis. A lei divina não permite nenhuma separação, a não ser por viúves que é inevitável, por adultério de uma parte ou de outra, ou no caso do crente com o descrente, desde que a iniciativa parta deste último.
3 - O ESTADO LEGAL DO CASAMENTO NÃO TORNA IMPURO O SANTO
* O crente deve manter os deveres matrimoniais com o conjugue incrédulo – I Coríntios 7.3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
A conversão a Cristo não dissolve as obrigações matrimoniais que vinculam o esposo e esposa. Tanto o marido como a mulher devem cumprir seus deveres conjugais e não usar como justificativa para restringir essas obrigações a profissão de fé de um ou do outro. O homem e a mulher não podem separar-se por vontade própria, nem dissolver os laços matrimoniais quando bem entenderem, ou por qualquer motivo. A separação do casal só poderá ocorrer dentro dos preceitos bíblicos, caso isso não seja observado certamente leva para o lado pecaminoso onde as consequências são gravíssimas e em algumas situações elas se tornam irreversíveis. A lei divina não permite nenhuma separação, a não ser por viúves que é inevitável, por adultério de uma parte ou de outra, ou no caso do crente com o descrente, desde que a iniciativa parta deste último.
3 - O ESTADO LEGAL DO CASAMENTO NÃO TORNA IMPURO O SANTO
- I Coríntios 7.14 - Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas agora, são santos.
* O que é gerado de uma só carne é legal e deve ser considerado santo – Marcos 10.8 E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne
O cônjuge incrédulo é santificado no sentido de que a relação física não os coloca na condição de adúlteros, visto que o casamento continua legal perante a palavra de Deus. Evidentemente que este estado de santificado envolve o lado exterior e não um estado de santificação interior. Não se pode cogitar em hipótese alguma o incrédulo estar incluído no rol dos salvos simplesmente por conviver nessa condição. Um cônjuge sempre ansiara pela salvação do outro, mas como a salvação é individual, a única maneira de se salvar vem pelo arrependimento dos seus pecados e aceitando a fé em Cristo. Portanto o estado de santificado não livrará o cônjuge incrédulo da condenação eterna.
4 - O DIVÓRCIO É LÍCITO QUANDO A INICIATIVA PARTE DO DESCRENTE
* O que é gerado de uma só carne é legal e deve ser considerado santo – Marcos 10.8 E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne
O cônjuge incrédulo é santificado no sentido de que a relação física não os coloca na condição de adúlteros, visto que o casamento continua legal perante a palavra de Deus. Evidentemente que este estado de santificado envolve o lado exterior e não um estado de santificação interior. Não se pode cogitar em hipótese alguma o incrédulo estar incluído no rol dos salvos simplesmente por conviver nessa condição. Um cônjuge sempre ansiara pela salvação do outro, mas como a salvação é individual, a única maneira de se salvar vem pelo arrependimento dos seus pecados e aceitando a fé em Cristo. Portanto o estado de santificado não livrará o cônjuge incrédulo da condenação eterna.
4 - O DIVÓRCIO É LÍCITO QUANDO A INICIATIVA PARTE DO DESCRENTE
- I Coríntios 7.15 - Mas, se o descrente se apartar, aparta-se; porque neste caso o irmão ou irmã, não está sujeito á servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
* O cônjuge crente, se por viuvez ou deixado pelo descrente pode casar – I Coríntios 7.39 A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
O cônjuge crente tem obrigação de preservar os laços matrimoniais enquanto o cônjuge incrédulo assim o desejar. Caso haja a intenção da separação por parte do incrédulo, esta não poderá ser negada por parte do crente. Nesse caso, a sujeição envolvida no matrimônio é suspensa, não precisando ser mais observada. Isso inclui novas núpcias da parte do crente abandonado, desde que seja efetuado esse casamento com um crente em Cristo Jesus. Isso vale também para a parte que fica viúva, que tem todo o direito de casar-se novamente. É possível a iniciativa de separação por parte do crente em caso do incrédulo estar adulterando. Quando isso acontece no casamento e a parte atingida toma conhecimento, o comportamento inicial é cortar todo tipo de relação íntima com a parte adúltera, pois se isso não acontecer à parte ofendida estará também incorrendo no mesmo pecado de adultério. Em casos como esse pode haver a reconciliação pelo arrependimento sincero da parte infratora com o perdão da parte ofendida. Não havendo acordo nesta questão a parte ofendida tem o direito de pedir o divórcio, pois não é obrigado a conviver com alguém em adultério. O crente divorciado nessas condições fica livre para casar-se desde que seja no Senhor, ou seja, com outro crente. Em se tratando do casal cristão as condições são mais estreitas ainda. Tanto um como o outro só podem se divorciar em caso de adultério, segundo o que determinou o Senhor Jesus. Já o apostolo Paulo em 1 Coríntios 7.11, considera a possibilidade de divórcio para o crente, e, ao contrário do casal crente e incrédulo, o casal crente se não se reconciliarem estão impedidos de contrair novas núpcias, ficando então condicionados a viverem sós. Caso isso não seja respeitado e vierem a contrair núpcias com outra pessoa, entram em adultério. Essa condição só pode ser alterada se um dos cônjuges vier a falecer. No meio cristão isso tem sido tolerado erroneamente, dando margem a muitas separações entre casais cristãos incluindo lideranças. Acontece que se os preceitos que a palavra de Deus impõe não forem respeitados, este coloca o crente na condição de adúltero, ficando com a salvação comprometida. Se alguém conhece um (a) líder que se separou por outro motivo que não seja adultério e se casou com outro (a), o seu pastoreio não deve ser aceito, pois ele (a) está em pecado de adultério e nessa condição não tem a benção divina.
5 - A LUTA EM SALVAR O CÔNJUGE INCRÉDULO DEVE IR AO SUPORTÁVEL
* O cônjuge crente, se por viuvez ou deixado pelo descrente pode casar – I Coríntios 7.39 A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
O cônjuge crente tem obrigação de preservar os laços matrimoniais enquanto o cônjuge incrédulo assim o desejar. Caso haja a intenção da separação por parte do incrédulo, esta não poderá ser negada por parte do crente. Nesse caso, a sujeição envolvida no matrimônio é suspensa, não precisando ser mais observada. Isso inclui novas núpcias da parte do crente abandonado, desde que seja efetuado esse casamento com um crente em Cristo Jesus. Isso vale também para a parte que fica viúva, que tem todo o direito de casar-se novamente. É possível a iniciativa de separação por parte do crente em caso do incrédulo estar adulterando. Quando isso acontece no casamento e a parte atingida toma conhecimento, o comportamento inicial é cortar todo tipo de relação íntima com a parte adúltera, pois se isso não acontecer à parte ofendida estará também incorrendo no mesmo pecado de adultério. Em casos como esse pode haver a reconciliação pelo arrependimento sincero da parte infratora com o perdão da parte ofendida. Não havendo acordo nesta questão a parte ofendida tem o direito de pedir o divórcio, pois não é obrigado a conviver com alguém em adultério. O crente divorciado nessas condições fica livre para casar-se desde que seja no Senhor, ou seja, com outro crente. Em se tratando do casal cristão as condições são mais estreitas ainda. Tanto um como o outro só podem se divorciar em caso de adultério, segundo o que determinou o Senhor Jesus. Já o apostolo Paulo em 1 Coríntios 7.11, considera a possibilidade de divórcio para o crente, e, ao contrário do casal crente e incrédulo, o casal crente se não se reconciliarem estão impedidos de contrair novas núpcias, ficando então condicionados a viverem sós. Caso isso não seja respeitado e vierem a contrair núpcias com outra pessoa, entram em adultério. Essa condição só pode ser alterada se um dos cônjuges vier a falecer. No meio cristão isso tem sido tolerado erroneamente, dando margem a muitas separações entre casais cristãos incluindo lideranças. Acontece que se os preceitos que a palavra de Deus impõe não forem respeitados, este coloca o crente na condição de adúltero, ficando com a salvação comprometida. Se alguém conhece um (a) líder que se separou por outro motivo que não seja adultério e se casou com outro (a), o seu pastoreio não deve ser aceito, pois ele (a) está em pecado de adultério e nessa condição não tem a benção divina.
5 - A LUTA EM SALVAR O CÔNJUGE INCRÉDULO DEVE IR AO SUPORTÁVEL
- I Coríntios 7.16 - Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?
* A mera chance de salvar o cônjuge incrédulo vale qualquer esforço – I Pedro 3.1 SEMELHANTEMENTE, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra;
Quando um lar é gerido com sabedoria e prudência pela parte crente, tem grandes possibilidades de chegar a um quadro de felicidade completa, ou seja, se tornar uma lar totalmente cristão. É melhor dispender todo esforço em salvar uma alma, ou seja, o esposo ou a esposa do que desistir de tudo sem lutar por esses objetivos. Esse esforço deve superar sofrimentos, humilhações, desânimos e muito mais, porém se isso for superado, todo esse esforço não terá sido em vão. Nada se consegue com facilidade, se tem que suportar uma cruz suporte, porém a persistência sempre fala mais alto em nossas vidas, pois Deus sempre está atento aos esforços e sofrimentos dos seus. Toda oração incessante por um objetivo, um dia alcançará os resultados pretendidos. A oportunidade de salvar um cônjuge incrédulo nunca pode ser descartada e todo esforço desprendido sempre justificará todos os tipos de inconveniências que devem ser entendidas como passageiras.
O esboço é elaborado pelo texto bíblico da lição.
Pastor Adilson Guilhermel
* A mera chance de salvar o cônjuge incrédulo vale qualquer esforço – I Pedro 3.1 SEMELHANTEMENTE, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra;
Quando um lar é gerido com sabedoria e prudência pela parte crente, tem grandes possibilidades de chegar a um quadro de felicidade completa, ou seja, se tornar uma lar totalmente cristão. É melhor dispender todo esforço em salvar uma alma, ou seja, o esposo ou a esposa do que desistir de tudo sem lutar por esses objetivos. Esse esforço deve superar sofrimentos, humilhações, desânimos e muito mais, porém se isso for superado, todo esse esforço não terá sido em vão. Nada se consegue com facilidade, se tem que suportar uma cruz suporte, porém a persistência sempre fala mais alto em nossas vidas, pois Deus sempre está atento aos esforços e sofrimentos dos seus. Toda oração incessante por um objetivo, um dia alcançará os resultados pretendidos. A oportunidade de salvar um cônjuge incrédulo nunca pode ser descartada e todo esforço desprendido sempre justificará todos os tipos de inconveniências que devem ser entendidas como passageiras.
O esboço é elaborado pelo texto bíblico da lição.
Pastor Adilson Guilhermel
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