A poeira em suspensão e a baixa umidade são dois poderosos aliados para a ocorrência de inflamações nas vias aéreas superiores, uma delas em especial: a sinusite. Apesar de comum na população, a causa direta desse problema que afeta os seios da face ainda permanecia obscura para a medicina. Em estudo publicado esta semana na revista Science Translational Medicine, pesquisadores da Universidade de São Francisco apontam a bactéria Corynebacterium tuberculostearicum como a provável responsável pelo mal. E não só isso. A segunda parte da pesquisa afirma que também foi identificado um forte candidato para proteger o organismo contra essa espécie. O Lactobacillus sakei, usado atualmente na fabricação do saquê japonês, coloniza de forma competitiva a superfície da mucosa nasal, formando um poderoso escudo protetor.
Em um primeiro momento, os cientistas liderados por Susan Lynch coletaram amostras do seio nasal de pacientes submetidos à cirurgia de desobstrução das vias respiratórias, sendo que alguns deles sofriam com sinusite, e outros, com problemas diferentes. Também foi colhido material de pessoas saudáveis. As amostras foram cultivadas e analisadas para identificar os tipos de bactéria que continham. A comparação levou à descoberta de que o microbioma dos seios nasais (a população de micro-organismos da região, a maioria benéfica ao organismo) estava praticamente esgotado em pacientes com sinusite crônica, além de apresentar níveis muito elevados da C. tuberculostearicum.
Em um primeiro momento, os cientistas liderados por Susan Lynch coletaram amostras do seio nasal de pacientes submetidos à cirurgia de desobstrução das vias respiratórias, sendo que alguns deles sofriam com sinusite, e outros, com problemas diferentes. Também foi colhido material de pessoas saudáveis. As amostras foram cultivadas e analisadas para identificar os tipos de bactéria que continham. A comparação levou à descoberta de que o microbioma dos seios nasais (a população de micro-organismos da região, a maioria benéfica ao organismo) estava praticamente esgotado em pacientes com sinusite crônica, além de apresentar níveis muito elevados da C. tuberculostearicum.
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