O chefe da polícia religiosa da Arábia Saudita, Abdul Latif Abdul Aziz al-Sheikh, defendeu a contratação de mais mulheres para os quadros da instituição e disse esperar que uma campanha de recrutamento seja realizada em breve.
As declarações foram publicadas pelo jornal oficial saudita Saudi Gazette.
A polícia religiosa é responsável por garantir o respeito às leis islâmicas, incluindo códigos de vestimenta e horários de oração.
É ela quem impede as mulheres de dirigir, supervisiona o veto a certas formas de entretenimento público e garante que todas as empresas e pequenos comércios fechem suas portas cinco vezes ao dia para as orações.
Para analistas, a introdução das mulheres em seus quadros pode ser um sinal de que o rei saudita, Abdallah, está avançando - ainda que de modo lento e cauteloso - em uma agenda reformista.
Práticas excessivas
No início deste mês, al-Sheikh anunciou que os poderes da polícia religiosa - conhecida como Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, ou simplesmente "mutawa" - seriam reduzidos.
O próprio al-Sheikh foi nomeado em janeiro deste ano para lidar com a crescente indignação pública sobre práticas dos policiais que integram essa força, vistas como excessivas e inapropriadas.
Recentemente, um vídeo que mostra um policial obrigando uma jovem a sair de um shopping por causa de sua maquiagem tornou-se viral na internet.
Para analistas, a introdução de mulheres na polícia religiosa saudita não necessariamente tornará a aplicação das regras menos rigorosa. Mas pelo menos, acreditam eles, a medida ajudará a ampliar o papel da mulher na vida pública do país.
Apesar de a Arábia Saudita continuar a ser um país profundamente conservador, o rei Abdallah introduziu recentemente algumas reformas políticas e sociais limitadas.
Em setembro de 2011, por exemplo, as mulheres finalmente ganharam o direito de votar e se candidatar às eleições municipais.
As declarações foram publicadas pelo jornal oficial saudita Saudi Gazette.
A polícia religiosa é responsável por garantir o respeito às leis islâmicas, incluindo códigos de vestimenta e horários de oração.
É ela quem impede as mulheres de dirigir, supervisiona o veto a certas formas de entretenimento público e garante que todas as empresas e pequenos comércios fechem suas portas cinco vezes ao dia para as orações.
Para analistas, a introdução das mulheres em seus quadros pode ser um sinal de que o rei saudita, Abdallah, está avançando - ainda que de modo lento e cauteloso - em uma agenda reformista.
Práticas excessivas
No início deste mês, al-Sheikh anunciou que os poderes da polícia religiosa - conhecida como Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, ou simplesmente "mutawa" - seriam reduzidos.
O próprio al-Sheikh foi nomeado em janeiro deste ano para lidar com a crescente indignação pública sobre práticas dos policiais que integram essa força, vistas como excessivas e inapropriadas.
Recentemente, um vídeo que mostra um policial obrigando uma jovem a sair de um shopping por causa de sua maquiagem tornou-se viral na internet.
Para analistas, a introdução de mulheres na polícia religiosa saudita não necessariamente tornará a aplicação das regras menos rigorosa. Mas pelo menos, acreditam eles, a medida ajudará a ampliar o papel da mulher na vida pública do país.
Apesar de a Arábia Saudita continuar a ser um país profundamente conservador, o rei Abdallah introduziu recentemente algumas reformas políticas e sociais limitadas.
Em setembro de 2011, por exemplo, as mulheres finalmente ganharam o direito de votar e se candidatar às eleições municipais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário