A Igreja Católica anunciou nesta quinta-feira (18/10) que vai excomungar todos os uruguaios que fizeram campanha em favor da descriminalização do aborto, medida aprovada nesta semana pelo Congresso do país.
De acordo com o Monsenhor Heriberto Bodeant, secretário da Conferência Episcopal, a decisão foi tomada porque a Igreja Católica classifica a decisão como um retrocesso do Uruguai no que se refere a direitos humanos.
Bodeant refutou inclusive a proposta de um referendo para que a população se posicione sobre a questão, segundo o jornal El País.A hipótese de um plebiscito para discutir o aborto no Uruguai foi levantada nesta quinta-feira, com a realização de um abaixo-assinado. Parlamentares da coalização governista Frente Ampla, como a senadora Lucía Topolansky, se mostraram favoráveis à ideia, que já havia sido sugerida por opositores à descriminalização.
A votação de ontem foi a segunda vez em que o Congresso uruguaio aprovou a medida. No governo anterior ao do presidente José Mujica, de Tabaré Vázquez, a descriminalização foi vetada pelo então mandatário. Mujica, que pertence ao mesmo partido de Vázquez, no entanto, já afirmou que não pretende repetir o antecessor.
O projeto aprovado pelo Parlamento uruguaio diz respeito às mulheres com até três meses de gestação e que, para abortar, serão obrigadas a passar por um comitê de ginecologistas.
Fonte: Opera Mundi
De acordo com o Monsenhor Heriberto Bodeant, secretário da Conferência Episcopal, a decisão foi tomada porque a Igreja Católica classifica a decisão como um retrocesso do Uruguai no que se refere a direitos humanos.
Bodeant refutou inclusive a proposta de um referendo para que a população se posicione sobre a questão, segundo o jornal El País.A hipótese de um plebiscito para discutir o aborto no Uruguai foi levantada nesta quinta-feira, com a realização de um abaixo-assinado. Parlamentares da coalização governista Frente Ampla, como a senadora Lucía Topolansky, se mostraram favoráveis à ideia, que já havia sido sugerida por opositores à descriminalização.
A votação de ontem foi a segunda vez em que o Congresso uruguaio aprovou a medida. No governo anterior ao do presidente José Mujica, de Tabaré Vázquez, a descriminalização foi vetada pelo então mandatário. Mujica, que pertence ao mesmo partido de Vázquez, no entanto, já afirmou que não pretende repetir o antecessor.
O projeto aprovado pelo Parlamento uruguaio diz respeito às mulheres com até três meses de gestação e que, para abortar, serão obrigadas a passar por um comitê de ginecologistas.
Fonte: Opera Mundi
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