domingo, 7 de outubro de 2012

Os brasileiros na cabine de votação

Neste domingo, o Brasil passará pela cabine de votação. A democracia se reafirmará. A esperança por melhores dias será renovada. Entre 8h e 17h, 138.544.348 eleitores distribuídos nos 5.568 municípios do país depositarão sua confiança nas mais 501 mil urnas eletrônicas instaladas do Amapá ao Rio Grande do Sul. A disputa envolve 15.645 candidatos a prefeito e outros 449.750 que tentam mandato de vereador. Em Pernambuco, estado com 184 cidades e 6.494.122 milhões de eleitores, 528 candidatos concorrem ao Executivo e 15.940 brigam por uma cadeira nas câmaras legislativas. Maior colégio eleitoral do estado, com 1.169.678 milhão de eleitores, o Recife conta com oito postulantes na corrida pela prefeitura. Já as 39 vagas postas em jogo na Casa José de Mariano, são disputadas por 873 concorrentes.
Muito mais que um simples teclar na engenhoca eletrônica que tanto orgulha a Justiça Eleitoral brasileira, a escolha de prefeito e vereador deste ano cresce em importância diante da realidade que o país viverá no período correspondente aos novos mandatos – de 2013 a 2016. O Brasil está na reta final dos preparativos para a Copa de 2014 e isso exige o comprometimento de prefeitos e vereadores com a execução de obras estruturadoras e a correta aplicação dos muitos milhões de recursos públicos empregados. Em outras palavras, o eleitor estará confiando aos escolhidos a execução e fiscalização de conjunto de ações que viabilizarão um evento que colocará o país na vitrine do mundo.

O voto, enfim, deve ser entendido como parte de uma engrenagem que faz a democracia andar. Por meio dele se cumpre deveres e pode-se exigir direitos. É fundamental permanecer em alerta para cobrar do poder público a oferta de serviços básicos, como educação, por exemplo. Quem sabe teremos, no futuro, uma realidade bem diferente da vista hoje. De acordo com o TSE, 7.781.718 eleitores são analfabetos (4.117.063 mulheres e 3.664.655 homens) e 18.681.219 sabem apenas ler e escrever (9.477.959 mulheres e 9.203.260 homens).

Para garantir as eleições, a Justiça Eleitoral está estimando cerca de R$ 13 bilhões de gastos. Em Pernambuco, o primeiro turno custará R$ 8,737 milhões aos cofres públicos. No estado, estão instaladas 18.467 urnas eletrônicas. Outras 1.268 estão na reserva. Há ainda 1.263 biométricas acionadas e mais 77 do mesmo modelo estocadas para substituição em caso de defeito.

Para votar, é necessário apresentar documento de identificação oficial com foto (carteira de identidade, passaporte ou outro documento oficial equivalente, inclusive carteira de categoria profissional e carteira de habilitação). Não é obrigatória apresentação do título de eleitor. No entanto, o número do documento é indispensável para o preenchimento do formulário de justificativa, caso o eleitor não possa votar e tenha que justificar a ausência.

Segundo turno
No estado, além do Recife pode acontecer segundo turno no segundo e terceiro colégios eleitorais, ambos com mais de 200 mil eleitores – condição exigida para a ocorrência da segunda rodada de votação. Em Jaboatão dos Guararapes, são 416.391 mil pessoas aptas a votar e, em Olinda, 307.836 mil eleitores. Paulista, na Região Metropolitana, com 198.433 mil eleitores vem em seguida na escala dos municípios com maior eleitorado. Ali só não ocorrerá segundo turno por uma diferença de 1.567 votantes.

No Distrito Federal, onde se escolhe apenas governador e deputados, e em Fernando de Noronha (PE), distrito estadual de Pernambuco, não haverá eleição. Os brasileiros que vivem no exterior também não participarão do pleito, uma vez que só podem votar para presidente da República. Votos de 299 municípios de 24 estados serão colhidos por urnas biométricas. Serão mais de 7,5 milhões de eleitores identificados por meio das impressões digitais. Em Pernambuco, as urnas biométricas estarão presentes em 11 municípios.

Tudo pronto, título na mão, todos às seções eleitorais!

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