segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Pastor é condenado a 17 anos por extorsão e estupro

O pastor evangélico Manoel Nazareno de Souza, acusado de chefiar uma quadrilha que praticava crimes de extorsão e estupro, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia a 17 anos de prisão.

A sentença foi proferida pelo juiz Franklin Vieira dos Santos, da terceira Vara Criminal de Porto Velho (RO). A soma das penas por extorsão mediante sequestro é de 9 anos e 6 meses. Por estupro, o pastor foi sentenciado a 7 anos e 6 meses de reclusão.
Nazareno, além de pastor, é funcionário da prefeitura de Porto Velho e foi preso em maio desse ano, durante uma operação policial que investigava quadrilhas que praticavam sequestros-relâmpago. A polícia descobriu que o grupo chefiado pelo pastor cometia os crimes no centro da cidade. Para isso, mantinha em funcionamento uma clínica de reabilitação para tratar dependentes químicos, onde teria aliciado os internos, alguns menores, e cometido vários crimes. A clínica ficava na periferia de Porto Velho.
A quadrilha ainda sequestrou duas vítimas. A primeira no estacionamento de um supermercado, e a segunda na porta do local de trabalho, no centro da capital. No segundo episódio, os bandidos levaram a vítima para uma estrada deserta, onde funcionava um antigo aeroporto e abandonaram o veículo. Os sequestradores pediram R$ 8 mil de resgate no primeiro contato com a família.

Segundo as investigações, e de acordo com o testemunho da vítima, "o réu teria subtraído pertences, tendo, na mesma oportunidade, praticado atos libidinosos como apalpar e beijar os seios da jovem, que estava amarrada e vendada".

O Ministério Público Estadual apresentou, ainda, denúncia contra Alex Moreira Viana, integrante da quadrilha, também condenado no processo a 8 anos e meio.

Em outro processo, Manoel Nazareno, Alex Viana e uma terceira pessoa (menor) estão sendo acusados de terem praticado sequestro-relâmpago, além de outro crime sexual atribuído ao pastor. Nazareno e os integrantes do bando condenados pela Justiça já foram encaminhados ao presídio.

Especial para Terra

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