"Muita coisa está sendo destruída em Aleppo", contou um dos contatos* da Portas Abertas na cidade. "Nas últimas semanas, os rebeldes têm se utilizado de violência extrema. É possível ver os resultados disso na antiga cidade e em outros bairros e aldeias vizinhas; há muita destruição”, disse. A Portas Abertas continua atuando na Síria, especialmente através da distribuição de literatura cristã e apoio ao trabalho de socorro às igrejas.
A guerra civil, que teve início na Síria em janeiro de 2011, segue provocando diversos atos de violência pelo país. Rebeldes querem destituir o presidente Bashar al-Assad do poder com o objetivo de estabelecer uma liderança mais democrática em seu lugar. De acordo com o porta-voz, muitos habitantes fugiram das áreas mais perigosas da cidade e aldeias próximas. Com base nas informações da Síria, a Portas Abertas acredita que o número de pessoas deslocadas internamente "pode ser maior do que se pensava", afirmou um representante da organização. "Eu ouvi dizer que só a partir de Homs e as aldeias ao redor cerca de 275.000 pessoas fugiram”, confirmou.
Ele comentou ainda que as "Igrejas têm se esforçado para continuar com seus serviços em Aleppo", relatou uma fonte anônima. "Mas muitos não vão à igreja porque sair às ruas e/ou viajar é muito perigoso". "As escolas fecharam as portas por um período maior do que o habitual. Em Damasco, onde estão funcionando normalmente, ouvimos que as aulas são preenchidas com até 60 alunos por causa de refugiados e de edifícios escolares destruídos.”
Muitos cristãos em Aleppo perderam suas casas. "Nós percebemos que os apartamentos são facilmente apreendidos pelos rebeldes para serem utilizados por franco-atiradores. A comunidade cristã é o único grupo que não luta e não se protege por meio de armas", disse um homem de Aleppo. "Assim, quando os rebeldes procuram um lugar para ficar ou para utilizar durantes as batalhas, eles escolhem as casas e apartamentos de alvos mais suaves, os cristãos".
Quando os rebeldes estão em uma determinada parte da cidade, a população local entende que ali é perigoso ficar por causa dos tiros, mas também por causa de tropas do governo que, possivelmente, deverão atacar o bairro em retaliação. "Por isso, muitos deixam parte da cidade, fugindo para um lugar mais seguro para ficar." Quase sempre, leva-se somente o que se pode transportar rapidamente, o demais fica para trás.
Os cristãos sírios têm se sentido abandonados pelo resto do mundo. "Parece que todos acreditam no que Hillary Clinton disse há 18 meses atrás: na Síria não há lugar para os cristãos", confessou um pastor. "Nós realmente nos sentimos sozinhos. O mundo não está interessado em nós, cristãos. Nossos interesses não desempenham um papel importante nas decisões políticas. "
Em Damasco
Além do perigo de luta contínua e bombardeio, as pessoas também enfrentam outros problemas que estão tornando suas vidas muito mais complicadas. "Temos vivido sem energia elétrica. Não fosse a ajuda de alguns civis, o calor teria matado muitos de nós. Além disso, o sistema de água foi destruído várias vezes e as pessoas responsáveis por esse serviço o consertaram sob o fogo”. Outros grandes problemas são a escassez nas lojas e os preços que
se mantêm em elevada ascensão.
Mesmo diante da atual situação na Síria, os cristãos não têm se permitido desistir. "Nós decidimos não deixar que esse terrível estado de guerra decida como devemos viver; nós confiamos que Jesus vai nos manter vivos", declarou um cristão morador da capital. "Nós vemos como os crentes tentam ajudar os refugiados", acrescenta. A Portas Abertas está apoiando este trabalho de ajuda em várias cidades sírias.
“A guerra civil na Síria tem influenciado o nosso trabalho”, disse o porta-voz da Portas Abertas. “Nós apoiávamos, por exemplo, um encontro de orações e uma conferência de mulheres e, também, estávamos envolvidos em uma feira de livros. Esses eventos foram cancelados por conta da violência”. Por outro lado, a Portas Abertas continua distribuindo Bíblias e literatura cristã pelo país. “Nós ficamos sempre muito felizes quando recebemos Bíblias, Novos Testamentos e livros que nos ensinam sobre o cristianismo, aleluia!”, afirmou uma pessoa beneficiada com esse serviço.
* Devido a razões de segurança as pessoas citadas nesta notícia preferiram permanecer anônimas.
Fonte: Portas Abertas
A guerra civil, que teve início na Síria em janeiro de 2011, segue provocando diversos atos de violência pelo país. Rebeldes querem destituir o presidente Bashar al-Assad do poder com o objetivo de estabelecer uma liderança mais democrática em seu lugar. De acordo com o porta-voz, muitos habitantes fugiram das áreas mais perigosas da cidade e aldeias próximas. Com base nas informações da Síria, a Portas Abertas acredita que o número de pessoas deslocadas internamente "pode ser maior do que se pensava", afirmou um representante da organização. "Eu ouvi dizer que só a partir de Homs e as aldeias ao redor cerca de 275.000 pessoas fugiram”, confirmou.
Ele comentou ainda que as "Igrejas têm se esforçado para continuar com seus serviços em Aleppo", relatou uma fonte anônima. "Mas muitos não vão à igreja porque sair às ruas e/ou viajar é muito perigoso". "As escolas fecharam as portas por um período maior do que o habitual. Em Damasco, onde estão funcionando normalmente, ouvimos que as aulas são preenchidas com até 60 alunos por causa de refugiados e de edifícios escolares destruídos.”
Muitos cristãos em Aleppo perderam suas casas. "Nós percebemos que os apartamentos são facilmente apreendidos pelos rebeldes para serem utilizados por franco-atiradores. A comunidade cristã é o único grupo que não luta e não se protege por meio de armas", disse um homem de Aleppo. "Assim, quando os rebeldes procuram um lugar para ficar ou para utilizar durantes as batalhas, eles escolhem as casas e apartamentos de alvos mais suaves, os cristãos".
Quando os rebeldes estão em uma determinada parte da cidade, a população local entende que ali é perigoso ficar por causa dos tiros, mas também por causa de tropas do governo que, possivelmente, deverão atacar o bairro em retaliação. "Por isso, muitos deixam parte da cidade, fugindo para um lugar mais seguro para ficar." Quase sempre, leva-se somente o que se pode transportar rapidamente, o demais fica para trás.
Os cristãos sírios têm se sentido abandonados pelo resto do mundo. "Parece que todos acreditam no que Hillary Clinton disse há 18 meses atrás: na Síria não há lugar para os cristãos", confessou um pastor. "Nós realmente nos sentimos sozinhos. O mundo não está interessado em nós, cristãos. Nossos interesses não desempenham um papel importante nas decisões políticas. "
Em Damasco
Além do perigo de luta contínua e bombardeio, as pessoas também enfrentam outros problemas que estão tornando suas vidas muito mais complicadas. "Temos vivido sem energia elétrica. Não fosse a ajuda de alguns civis, o calor teria matado muitos de nós. Além disso, o sistema de água foi destruído várias vezes e as pessoas responsáveis por esse serviço o consertaram sob o fogo”. Outros grandes problemas são a escassez nas lojas e os preços que
se mantêm em elevada ascensão.
Mesmo diante da atual situação na Síria, os cristãos não têm se permitido desistir. "Nós decidimos não deixar que esse terrível estado de guerra decida como devemos viver; nós confiamos que Jesus vai nos manter vivos", declarou um cristão morador da capital. "Nós vemos como os crentes tentam ajudar os refugiados", acrescenta. A Portas Abertas está apoiando este trabalho de ajuda em várias cidades sírias.
“A guerra civil na Síria tem influenciado o nosso trabalho”, disse o porta-voz da Portas Abertas. “Nós apoiávamos, por exemplo, um encontro de orações e uma conferência de mulheres e, também, estávamos envolvidos em uma feira de livros. Esses eventos foram cancelados por conta da violência”. Por outro lado, a Portas Abertas continua distribuindo Bíblias e literatura cristã pelo país. “Nós ficamos sempre muito felizes quando recebemos Bíblias, Novos Testamentos e livros que nos ensinam sobre o cristianismo, aleluia!”, afirmou uma pessoa beneficiada com esse serviço.
* Devido a razões de segurança as pessoas citadas nesta notícia preferiram permanecer anônimas.
Fonte: Portas Abertas
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