"Se a posição dos nossos parceiros continuar sendo a saída deste líder que eles não gostam, o banho de sangue vai continuar", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, após uma reunião com o chanceler francês, Laurent Fabius.
O conflito de quase 20 meses na Síria já matou 36.000 pessoas, de acordo com ativistas.Fabius também afirmou que França e Rússia não conseguiram superar suas divergências sobre o papel de Assad em um futuro governo de transição.
"Sim, há uma diferença de avaliação sobre a presença de Bashar al-Assad em um governo de transição", afirmou após a reunião dos chanceleres e ministros da Defesa francês e russo em Paris.
Em julho, as potências mundiais acordaram em Genebra um plano para uma transição na Síria que não fazia uma convocação explícita para Assad deixar o poder, embora o Ocidente tenha deixado claro rapidamente que não via nenhum papel para o presidente em qualquer governo de unidade.
No entanto, os aliados de Assad em Pequim e Moscou insistem que os sírios devem decidir seu futuro sem nenhuma interferência estrangeira.
Fonte:DP
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