"Acredito que, este ano, a discussão em torno das redes sociais apareça de novo na prova, pelo menos em duas questões, ainda mais com o Facebook tendo atingido a marca de um bilhão de usuários em outubro. Hoje, não vivemos apenas em um mundo real, há também o virtual, e o Enem está ligado nisso", garante Sérgio Monteiro, professor de língua portuguesa do colégio Liessin.
Professor de história da escola Dínamis, Alexandre Chada ressalta que há dois casos recentes de mobilização dos jovens em prol de causas políticas através da internet: a Primavera Árabe e as campanhas eleitorais para prefeito no Rio. Ambos utilizaram as redes sociais como ferramenta para o ativismo político e devem ser estudadas.
"Não há como ignorar a crescente importância da internet na formação de opinião no mundo de hoje. A tendência das provas é explorar cada vez mais o tema e sempre de forma contextualizada", afirma Alexandre.
Além de ser objeto de estudo, a internet também pode ser uma ferramenta. Os portais de notícias, os blogs e até mesmo o YouTube podem complementar o material didático tradicional.
"O perigo é cair na tentação de ignorar o livro didático e ficar somente com a internet. Também é importante verificar a credibilidade das fontes pesquisadas", alerta o professor de história.
Como não se pode confiar nas informações fornecidas por qualquer site ou blog, uma boa dica é pedir indicações aos professores
Fonte:DP
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