O patriarca da Igreja Ortodoxa búlgara, Maxime, o mais velho dos líderes religiosos ortodoxos da Europa, faleceu nesta terça-feira aos 98 anos, anunciou o Santo Sínodo.
Em uma entrevista à rádio pública BNR, o metropolita Nikolai pediu aos búlgaros que "rezem pela alma do patriarca Maxime", cujo nome verdadeiro era Marin Minkov.
Em 1971 ele foi eleito, quando tinha 56 anos, para comandar a Igreja Ortodoxa búlgara, em pleno regime comunista, e atuou durante mais de 40 anos como a principal autoridade na igreja búlgara.Nos anos 1990, após o colapso do bloco comunista no leste da Europa, enfrentou uma tentativa de secessão de líderes religiosos reformistas, que designaram um patriarca "alternativo".
Os reformistas criticavam o fato de Maxime ter sido representante da Igreja Ortodoxa búlgara em Moscou de 1950 a 1955, sua "passividade e complacência" com o regime comunista.
O Partido Comunista, que promovia o ateísmo, tolerava a religião desde que as igrejas aceitassem a supremacia do partido.
Aos poucos, Maxime, com o apoio do ex-rei da Bulgária Simeão de Saxe-Coburgo, conseguiu reconstituir a unidade da Igreja Ortodoxa búlgara, a qual pertencem 80% dos 7,4 milhões de habitantes do país.
Ao longo do patriarcado, viveu à margem da vida pública e política. Mesmo quando a imprensa búlgara, no início do ano, revelou que 11 dos 15 principais bispos ortodoxos haviam pertencido à polícia secreta comunista, preferiu manter anonimato. Seu nome não figurava na lista.
Em uma entrevista à rádio pública BNR, o metropolita Nikolai pediu aos búlgaros que "rezem pela alma do patriarca Maxime", cujo nome verdadeiro era Marin Minkov.
Em 1971 ele foi eleito, quando tinha 56 anos, para comandar a Igreja Ortodoxa búlgara, em pleno regime comunista, e atuou durante mais de 40 anos como a principal autoridade na igreja búlgara.Nos anos 1990, após o colapso do bloco comunista no leste da Europa, enfrentou uma tentativa de secessão de líderes religiosos reformistas, que designaram um patriarca "alternativo".
Os reformistas criticavam o fato de Maxime ter sido representante da Igreja Ortodoxa búlgara em Moscou de 1950 a 1955, sua "passividade e complacência" com o regime comunista.
O Partido Comunista, que promovia o ateísmo, tolerava a religião desde que as igrejas aceitassem a supremacia do partido.
Aos poucos, Maxime, com o apoio do ex-rei da Bulgária Simeão de Saxe-Coburgo, conseguiu reconstituir a unidade da Igreja Ortodoxa búlgara, a qual pertencem 80% dos 7,4 milhões de habitantes do país.
Ao longo do patriarcado, viveu à margem da vida pública e política. Mesmo quando a imprensa búlgara, no início do ano, revelou que 11 dos 15 principais bispos ortodoxos haviam pertencido à polícia secreta comunista, preferiu manter anonimato. Seu nome não figurava na lista.
AFP - Agence France-Presse
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