domingo, 25 de novembro de 2012

Suicídio em massa no Tibete e a inércia de Dalai Lama

Em duas semanas chega a 17, o número de pessoas que imolaram-se

Mais de 69 tibetanos morreram após atearem fogo ao próprio corpo, desde 2009, expressando um desejo de maior liberdade religiosa e de serem capazes de falar sua própria língua.

O mais recente e trágico episódio ocorreu nesta quinta-feira (22), quando um jovem de 18 anos incendiou-se na província chinesa de Qinghai, zona no oeste do país e limítrofe à região autônoma do Tibete.

Não só monges budistas têm ateado fogo ao próprio corpo, como também ativistas e outros da população.

Em entrevista ao canal NBC, dos EUA, em outubro deste ano, o líder espiritual budista Dalai Lama disse: “tenho certeza de que aqueles que sacrificaram suas vidas com a motivação sincera e para o bem-estar das pessoas, a partir do ponto de vista budista ou religioso, é positivo”.

O governo chinês diz que o líder espiritual tibetano, no exílio, incita os jovens tibetanos ao suicídio.

O Tibete está anexado ao território da China desde 1959.

São execráveis as palavras do líder espiritual dos budistas tibetanos, Dalai Lama (foto), o Prêmio Nobel da Paz, em considerar positivas as autoimolações, desde que por motivação sincera e pelo bem estar da população.

Lama deveria amar, de verdade, o seu povo e conclamá-los a pararem com este tipo de manifestação esdrúxula que resultado positivo algum trará.

Se o líder budista, que está exilado nos EUA, num ato de loucura, mas “por motivação sincera e pelo bem estar da população”, optasse em dar cabo de sua própria vida, ateando fogo ao próprio corpo, o fato ganharia forte repercussão internacional. Com isto o mundo voltaria seus olhos para o Tibete e, quem sabe, a China atenderia a alguns clamores dos tibetanos, mesmo que temporariamente.

Dalai Lama tem coragem de demonstrar esse “amor” por seu povo?

O vídeo e as fotos abaixo mostram os loucos atos que já está se tornando ‘natural’ no Tibete (percebe-se no vídeo que as pessoas, ao redor, parecem nem se importar com as autoimolações. Nem esboçam atitudes de socorro).


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