sábado, 22 de dezembro de 2012

Procuradoria denuncia suspeitos de usar falsa igreja para lavar dinheiro

Três pessoas foram denúncias pelo Ministério Público Federal em São Paulo por usar uma falsa igreja para lavar dinheiro.

A Polícia Federal investigou os acusados através da Operação Lava-Rápido, interrompida em outubro deste ano quando 12 mandados de busca e apreensão aconteceram nas cidades de São Paulo, Atibaia e Valinhos. Seis pessoas foram presas.

A denúncia da Procuradoria diz que o grupo usava uma igreja e mais de 100 “empresas fantasmas” que movimentaram mais de R$500 milhões. Por este motivo os suspeitos estão sendo acusados de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, evasão de divisas e falsidade ideológica.

Para chegar aos acusados que não tiveram seus nomes revelados, foi preciso casar informações da Receita Federal e do Conselho de Atividades Financeiras que identificaram movimentações suspeitas feitas pelo grupo.

O principal membro do grupo seria o responsável pela falsa igreja que estava registrada no nome de pessoas que não saberiam de sua existência. No local indicado funcionava uma academia de ginástica.

A igreja só foi criada para ter imunidade tributária, e assim diminuir a chance de uma investigação, pelo que apurou o Ministério Público. 

As informações são da Folha de SP.

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