JERUSALÉM - No dia em que se decidirá a nova formação do Parlamento de Israel, o Knesset, o chanceler do Reino Unido, William Hague, disse que as perspectivas para uma solução no conflito entre Israel e Palestina estão quase mortas, graças à expansão de assentamentos judaicos em território ocupado. Os israelenses começaram a votar nesta terça-feira, às 7h da manhã (3h de Brasília) e podem votar até às 22h nas grandes cidades e às 20h nas comunidades menores. Às 16h locais, já tinha sido registrada a presença de 46% dos 5,6 milhões de eleitores habilitados.
- Espero que o governo que saia vitorioso reconheça que estamos nos aproximando da última chance de chegar a uma solução para o conflito - disse, ao Parlamento. - Condeno as recentes decisões israelenses de expandir os assentamentos. Tenho conversado com seus líderes regularmente, destacando nossa profunda preocupação de que a política de novos assentamentos fará com que Israel perca o apoio da comunidade internacional e tornará impossível uma solução entre os dois estados.
Durante a manhã, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também votou, acompanhado da esposa, Sara, e seus filhos Yair e Avner. Ele compareceu à seção eleitoral na escola de Paula Ben Gurion, em Jerusalém, e defendeu o voto em sua coalizão de governo.- O comparecimento às urnas é alto, mas não em redutos tradicionais do Likud. Saiam para votar para nos ajudar a sermos mais fortes - afirmou Netanyahu ao jornal “Haaretz”.
O presidente israelense, Shimon Peres, também votou na escola de artes Charles E. Smith High em Jerusalém. Em coletiva, ele exortou os cidadãos a exercerem seu direito ao voto e respondeu a rumores que o acusam de ter realizado intervenções na campanha eleitoral, segundo o diário “Yedioth Ahronot”.
- Hoje, o Estado está pedindo que os cidadãos votem por um país livre, belo e democrático - defendeu. - É claro que eu intervenho. Eu voto. Isso não é intervir? - brincou.
A previsão é que o fechamento das urnas ocorra às 22h (20h no horário de Brasília). Os resultados oficiais do pleito devem sair na manhã de quarta-feira, abrindo caminho para diálogos sobre coalizões entre lideranças partidárias que podem durar mais de um mês. A coalizão de Netanyahu é a favorita na votação, mas terá conseguir mas apoio no Congresso para a aprovar reformas.
Nenhum partido israelense jamais garantiu maioria absoluta, o que significa que Netanyahu terá de atrair aliados para controlar o Knesset (Parlamento, com 120 cadeiras). O ex-militar tradicionalmente procura o apoio de partidos religiosos e conservadores, e desta vez deve abordar o milionário Naftali Bennett, grande surpresa da atual campanha, que deve levar o ultradireitista partido Bait Yehudi (Lar Judaico) ao terceiro lugar no pleito, elegendo até 14 deputados.
As últimas pesquisas, na sexta-feira, sugeriam que o Likud-Beitenu deve eleger 32 parlamentares -dez a menos do que na eleição de 2009, quando eles concorreram separadamente.
Esse resultado causaria constrangimento para Netanyahu, mas ainda o deixaria em boas condições de formar um novo governo. Reconhecendo a ameaça, Yair Netanyahu, filho do premiê, pediu aos jovens para que não abandonem o tradicional Likud.
Fonte:Globo
- Espero que o governo que saia vitorioso reconheça que estamos nos aproximando da última chance de chegar a uma solução para o conflito - disse, ao Parlamento. - Condeno as recentes decisões israelenses de expandir os assentamentos. Tenho conversado com seus líderes regularmente, destacando nossa profunda preocupação de que a política de novos assentamentos fará com que Israel perca o apoio da comunidade internacional e tornará impossível uma solução entre os dois estados.
Durante a manhã, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também votou, acompanhado da esposa, Sara, e seus filhos Yair e Avner. Ele compareceu à seção eleitoral na escola de Paula Ben Gurion, em Jerusalém, e defendeu o voto em sua coalizão de governo.- O comparecimento às urnas é alto, mas não em redutos tradicionais do Likud. Saiam para votar para nos ajudar a sermos mais fortes - afirmou Netanyahu ao jornal “Haaretz”.
O presidente israelense, Shimon Peres, também votou na escola de artes Charles E. Smith High em Jerusalém. Em coletiva, ele exortou os cidadãos a exercerem seu direito ao voto e respondeu a rumores que o acusam de ter realizado intervenções na campanha eleitoral, segundo o diário “Yedioth Ahronot”.
- Hoje, o Estado está pedindo que os cidadãos votem por um país livre, belo e democrático - defendeu. - É claro que eu intervenho. Eu voto. Isso não é intervir? - brincou.
A previsão é que o fechamento das urnas ocorra às 22h (20h no horário de Brasília). Os resultados oficiais do pleito devem sair na manhã de quarta-feira, abrindo caminho para diálogos sobre coalizões entre lideranças partidárias que podem durar mais de um mês. A coalizão de Netanyahu é a favorita na votação, mas terá conseguir mas apoio no Congresso para a aprovar reformas.
Nenhum partido israelense jamais garantiu maioria absoluta, o que significa que Netanyahu terá de atrair aliados para controlar o Knesset (Parlamento, com 120 cadeiras). O ex-militar tradicionalmente procura o apoio de partidos religiosos e conservadores, e desta vez deve abordar o milionário Naftali Bennett, grande surpresa da atual campanha, que deve levar o ultradireitista partido Bait Yehudi (Lar Judaico) ao terceiro lugar no pleito, elegendo até 14 deputados.
As últimas pesquisas, na sexta-feira, sugeriam que o Likud-Beitenu deve eleger 32 parlamentares -dez a menos do que na eleição de 2009, quando eles concorreram separadamente.
Esse resultado causaria constrangimento para Netanyahu, mas ainda o deixaria em boas condições de formar um novo governo. Reconhecendo a ameaça, Yair Netanyahu, filho do premiê, pediu aos jovens para que não abandonem o tradicional Likud.
Fonte:Globo
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