Publicações na imprensa italiana nesta quinta (3) dão conta de que o Banco Central italiano ordenou ao Deutsche Bank Italia, entidade que administra as transações financeiras com cartões de crédito no Vaticano, que desative todos os terminais de operação. De imediato, a medida afeta lojas, farmácias e museus, como a Capela Cistina Somente em 2011, os museus receberam a visita de cinco milhões de turistas que gastaram € 91 milhões. Com a decisão, os estabelecimentos pedem agora o pagamento em dinheiro, de acordo com reportagem do jornal 'La Repubblica".
A principal alegação para a suspensão dos serviços com cartão de crédito, conforme foi noticiada na Itália, é de que o Vaticano ainda não aplica as normas internacionais que combatem a lavagem de dinheiro. Desde que o papa Bento XVI assumiu o pontificado, o governo do Vaticano se comprometeu a colaborar com a transparência em seu sistema financeiro, inclusive no Instituto para as Obras de Religião (IOR). Para autoridades italianas, o IOR teria recebido, nos últimos anos, dinheiro de atividades criminosas, caracterizando o crime de lavagem de dinheiro.
Fonte: Diario de Pernambuco
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