O arcebispo de Los Angeles, nos Estados Unidos, divulgou ontem (31) uma série de documentos sobre 100 sacerdotes da Igreja Católica que abusaram sexualmente de crianças enquanto exerciam suas funções paroquiais na arquidiocese californiana, diz o jornal espanhol El País.
José Gómez também destituiu seu antecessor no cargo, o cardeal aposentado Roger Mahony, por não ter conseguido “proteger completamente” os menores confiados a seus cuidados. O religioso não poderá mais assumir qualquer tipo de responsabilidade administrativa ou pública dentro da igreja.
Como consequência da revelação dos documentos, o bispo auxiliar da cidade de Santa Bárbara, monsenhor Thomas Curry, pediu demissão do posto e desculpou-se publicamente pelas “decisões que tomou” na época em que ocorreram os abusos. Alguns arquivos publicados na semana passada mostram que Mahony e Curry tentaram evitar que a Justiça apurasse os casos. “A todas as pessoas que são vítimas de abuso sexual de menores perpetrado por um membro da nossa igreja, quero manifestar-lhes meu desejo de ajudá-los em seu processo de recuperação”, escreveu o arcebispo. “Os pecados cometidos contra vocês me apenam profundamente.”
A revelação dos documentos sobre os religiosos faz parte de um acordo firmado em 2007 entre a Arquidiocese de Los Angeles e a Associação de Sobreviventes dos Abusos dos Padres (SNAP, na sigla em inglês). Na época, a igreja aceitou pagar indenizações de US$ 660 milhões – cerca de R$ 300 milhões – a aproximadamente 500 vítimas. Os documentos que agora vêm à luz contêm mais de 12 mil páginas de cartas e memórias. Tudo está disponível na página do Arcebispado de Los Angeles na internet.
No total, 124 arquivos podem ser acessados, inclusive com o nome dos sacerdotes implicados nos abusos; 82 deles possuem evidências sobre os crimes. “A leitura desses arquivos é brutal e dolorosa”, classificou em carta o arcebispo José Gómez. “O comportamento aí descrito é tristíssimo e terrivelmente mau. Não há desculpas nem explicações possíveis sobre o que ocorreu a estas crianças. Os sacerdotes envolvidos tinham o dever de ser seus pais espirituais, e falharam.”
Fonte: Rede Brasil Atual
José Gómez também destituiu seu antecessor no cargo, o cardeal aposentado Roger Mahony, por não ter conseguido “proteger completamente” os menores confiados a seus cuidados. O religioso não poderá mais assumir qualquer tipo de responsabilidade administrativa ou pública dentro da igreja.
Como consequência da revelação dos documentos, o bispo auxiliar da cidade de Santa Bárbara, monsenhor Thomas Curry, pediu demissão do posto e desculpou-se publicamente pelas “decisões que tomou” na época em que ocorreram os abusos. Alguns arquivos publicados na semana passada mostram que Mahony e Curry tentaram evitar que a Justiça apurasse os casos. “A todas as pessoas que são vítimas de abuso sexual de menores perpetrado por um membro da nossa igreja, quero manifestar-lhes meu desejo de ajudá-los em seu processo de recuperação”, escreveu o arcebispo. “Os pecados cometidos contra vocês me apenam profundamente.”
A revelação dos documentos sobre os religiosos faz parte de um acordo firmado em 2007 entre a Arquidiocese de Los Angeles e a Associação de Sobreviventes dos Abusos dos Padres (SNAP, na sigla em inglês). Na época, a igreja aceitou pagar indenizações de US$ 660 milhões – cerca de R$ 300 milhões – a aproximadamente 500 vítimas. Os documentos que agora vêm à luz contêm mais de 12 mil páginas de cartas e memórias. Tudo está disponível na página do Arcebispado de Los Angeles na internet.
No total, 124 arquivos podem ser acessados, inclusive com o nome dos sacerdotes implicados nos abusos; 82 deles possuem evidências sobre os crimes. “A leitura desses arquivos é brutal e dolorosa”, classificou em carta o arcebispo José Gómez. “O comportamento aí descrito é tristíssimo e terrivelmente mau. Não há desculpas nem explicações possíveis sobre o que ocorreu a estas crianças. Os sacerdotes envolvidos tinham o dever de ser seus pais espirituais, e falharam.”
Fonte: Rede Brasil Atual
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