Decisão é tomada após dois hospitais católicos terem recusado medicamento a paciente que havia sido violentada sexualmente. Apenas as pílulas que previnem a concepção são toleradas, não as abortivas.
A Igreja Católica alemã decidiu autorizar a distribuição da chamada pílula do dia seguinte nos hospitais que administra, na condição de contraceptivo de emergência, a mulheres vítimas de estupro. A decisão, tomada nesta quinta-feira (21/02), durante a assembleia-geral de bispos em Trier, é motivada pela polêmica criada no final de janeiro, quando dois hospitais católicos da cidade de Colônia se recusaram a ministrar o medicamento a uma vítima de estupro.
Após o caso, que provocou um amplo debate na Alemanha, o arcebispo de Colônia, cardeal Joachim Meisner, autorizou a utilização da pílula nos hospitais católicos de sua arquidiocese, forçando a Igreja a esclarecer sua posição quanto ao tema.
Entretanto, os religiosos sublinham que remédios apenas podem ser usados para prevenir a concepção e não como meio para induzir o aborto.
"Continua a ser proibido usar procedimentos farmacêuticos ou médicos que levem à morte de um embrião", mesmo em casos de estupro, afirmam. Apenas as pílulas que previnem a concepção são toleradas, não as abortivas.
"As mulheres vítimas de violações têm, naturalmente, direito a uma ajuda humana, médica, psicológica e espiritual. Neste quadro, a administração de uma 'pílula do dia seguinte' é possível, na medida em que esta tem efeito contraceptivo e não abortivo", afirma a declaração divulgada pelos bispos alemães após o encontro.
Fonte: DW
A Igreja Católica alemã decidiu autorizar a distribuição da chamada pílula do dia seguinte nos hospitais que administra, na condição de contraceptivo de emergência, a mulheres vítimas de estupro. A decisão, tomada nesta quinta-feira (21/02), durante a assembleia-geral de bispos em Trier, é motivada pela polêmica criada no final de janeiro, quando dois hospitais católicos da cidade de Colônia se recusaram a ministrar o medicamento a uma vítima de estupro.
Após o caso, que provocou um amplo debate na Alemanha, o arcebispo de Colônia, cardeal Joachim Meisner, autorizou a utilização da pílula nos hospitais católicos de sua arquidiocese, forçando a Igreja a esclarecer sua posição quanto ao tema.
Entretanto, os religiosos sublinham que remédios apenas podem ser usados para prevenir a concepção e não como meio para induzir o aborto.
"Continua a ser proibido usar procedimentos farmacêuticos ou médicos que levem à morte de um embrião", mesmo em casos de estupro, afirmam. Apenas as pílulas que previnem a concepção são toleradas, não as abortivas.
"As mulheres vítimas de violações têm, naturalmente, direito a uma ajuda humana, médica, psicológica e espiritual. Neste quadro, a administração de uma 'pílula do dia seguinte' é possível, na medida em que esta tem efeito contraceptivo e não abortivo", afirma a declaração divulgada pelos bispos alemães após o encontro.
Fonte: DW
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