Em visita a Damasco, após um ataque israelense ao território sírio, o secretário do Conselho Nacional Supremo de Segurança do Irã, Saeed Jalili, disse que Israel "vai se arrepender" da recente investida. Na capital síria, Jalili se encontrou com o presidente Bashar al-Assad, reiterando o apoio ao país.
"Eles vão se arrepender dessa recente agressão", disse Jalili. "Hoje, tanto o povo quanto o governo da Síria estão considerando seriamente a questão. E também comunidade islâmica está dando apoio à Síria", acrescentou, sem detalhar planos contra Israel ou se isso incluiria uma ação militar.
Jalili acrescentou que o Irã, em seu papel como atual chefe do Movimento dos Países Não-Alinhados, trabalhará em nome da Síria no cenário internacional e na resposta contra Israel. Ele comparou a recente investida a conflitos anteriores, incluindo a Guerra dos 34 dias com o Hezbollah, grupo xiita do Líbano, em 2006.
Na semana passada, o governo sírio afirmou que caças israelenses teriam bombardeado um centro científico militar no sul do país, mantando duas pessoas e deixando outras quatro feridas. O governo americano - aliado de Israel - confirmou a ação, mas ressaltou que o ataque teria sido contra um comboio militar que levava armas para o Líbano.
Saiba mais... Líder opositor sírio pede ao regime que aceite diálogo Patriota oferece apoio para fim do conflito na Síria. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse no domingo que o ataque israelense contra o complexo de armas sírio mostra o quanto é importante para o país prevenir que arsenais pesados caiam nas mãos de militantes no Líbano, referindo-se ao grupo Hezbollah, aparentando pela primeira vez assumir que Israel realizou o ataque.Dias antes, o vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, havia alertado que o país poderia realizar investidas militares caso tivesse indícios de que a Síria está perdendo o controle sobre seu arsenal de armas químicas, aumentando tensões em toda a região.
Israel e países da Otan afirmam que Damasco possui quatro locais com estoques de substâncias usadas em armas químicas. A Síria é vaga a respeito desse arsenal, mas diz que teria condições de protegê-lo e usá-lo apenas contra eventuais ataques externos.
As capacidades balísticas do Hezbollah são preocupação recorrente dos israelenses. Numa conferência na semana passada, o comandante da Força Aérea de Israel, major-general Amir Eshel, disse que a Síria era um exemplo de "como governos em colapso nos países vizinhos podem ficar expostos a ações hostis".
"Eles vão se arrepender dessa recente agressão", disse Jalili. "Hoje, tanto o povo quanto o governo da Síria estão considerando seriamente a questão. E também comunidade islâmica está dando apoio à Síria", acrescentou, sem detalhar planos contra Israel ou se isso incluiria uma ação militar.
Jalili acrescentou que o Irã, em seu papel como atual chefe do Movimento dos Países Não-Alinhados, trabalhará em nome da Síria no cenário internacional e na resposta contra Israel. Ele comparou a recente investida a conflitos anteriores, incluindo a Guerra dos 34 dias com o Hezbollah, grupo xiita do Líbano, em 2006.
Na semana passada, o governo sírio afirmou que caças israelenses teriam bombardeado um centro científico militar no sul do país, mantando duas pessoas e deixando outras quatro feridas. O governo americano - aliado de Israel - confirmou a ação, mas ressaltou que o ataque teria sido contra um comboio militar que levava armas para o Líbano.
Saiba mais... Líder opositor sírio pede ao regime que aceite diálogo Patriota oferece apoio para fim do conflito na Síria. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse no domingo que o ataque israelense contra o complexo de armas sírio mostra o quanto é importante para o país prevenir que arsenais pesados caiam nas mãos de militantes no Líbano, referindo-se ao grupo Hezbollah, aparentando pela primeira vez assumir que Israel realizou o ataque.Dias antes, o vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, havia alertado que o país poderia realizar investidas militares caso tivesse indícios de que a Síria está perdendo o controle sobre seu arsenal de armas químicas, aumentando tensões em toda a região.
Israel e países da Otan afirmam que Damasco possui quatro locais com estoques de substâncias usadas em armas químicas. A Síria é vaga a respeito desse arsenal, mas diz que teria condições de protegê-lo e usá-lo apenas contra eventuais ataques externos.
As capacidades balísticas do Hezbollah são preocupação recorrente dos israelenses. Numa conferência na semana passada, o comandante da Força Aérea de Israel, major-general Amir Eshel, disse que a Síria era um exemplo de "como governos em colapso nos países vizinhos podem ficar expostos a ações hostis".
Fonte:Agência O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário