A agência espacial americana anunciou nesta quarta-feira que seu robô Curiosity escavou a primeira amostra coletada do interior de uma rocha marciana e que o solo poeirento encontrado logo abaixo da superfície avermelhada do planeta na verdade tem uma tonalidade cinza clara.
"A equipe científica está realmente animada com o fato de que os resíduos da nossa perfuração não são do tom tipicamente laranja-avermelhado que associamos a tudo relativo a Marte", afirmou Joel Hurowitz, cientista encarregado do sistema de amostras do Curiosity.
"As coisas ficam alaranjadas porque há um processo de ferrugem de algum tipo ocorrendo que oxida o ferro contido na rocha", explicou durante entrevista coletiva no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
No começo do mês, a agência espacial americana havia informado que seu robô, avaliado em 2,5 bilhões de dólares, havia conseguido obter a primeira amostra já coletada do interior de uma rocha em outro planeta, o que os cientistas do JPL saudaram como um avanço "histórico".
"Ver o pó da perfuração na pá nos permite confirmar pela primeira vez que a perfuratriz coletou uma amostra ao penetrar na rocha", disse Scott McCloskey, engenheiro encarregado dos sistemas da perfuratriz do Curiosity.
"Muitos de nós trabalhamos anos para ver este dia. Obter confirmação de uma perfuração bem sucedida é incrivelmente gratificante", emendou."Para a equipe encarregada das amostras, isto é equivalente ao que foi o pouso bem sucedido para a equipe a cargo da amartissagem", comparou.
Os cientistas da Nasa afirmaram que estudos mais aprofundados na amostra podem demonstrar na matiz da rocha marciana pistas intrigantes sobre a história e a composição da Terra.
"Ela pode preservar algum indício do que o ferro estava fazendo nestas amostras sem que algum processo oxidativo posterior pudesse enferrujar as rochas, dando-lhes a coloração alaranjada típica de Marte", disse Hurowitz aos jornalistas.
O pó foi liberado depois que a perfuratriz do braço mecânico do Curiosity fez um buraco de 6,4 centímetros no leito rochoso marciano, em 8 de fevereiro.
A equipe encarregada do robô pretende fazer o Curiosity peneirar a amostra e analisá-la com instrumentos de bordo.
A amostra foi retirada de uma rocha sedimentar de granulometria fina denominada "John Klein", assim chamada em homenagem ao vice-gerente de projetos do Laboratório Científico de Marte falecido em 2011.
A rocha foi selecionada para ser a primeira amostra perfurada porque pode conter evidências da presença de água no passado do planeta. Fonte::AFP - Agence France-Presse
"A equipe científica está realmente animada com o fato de que os resíduos da nossa perfuração não são do tom tipicamente laranja-avermelhado que associamos a tudo relativo a Marte", afirmou Joel Hurowitz, cientista encarregado do sistema de amostras do Curiosity.
"As coisas ficam alaranjadas porque há um processo de ferrugem de algum tipo ocorrendo que oxida o ferro contido na rocha", explicou durante entrevista coletiva no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
No começo do mês, a agência espacial americana havia informado que seu robô, avaliado em 2,5 bilhões de dólares, havia conseguido obter a primeira amostra já coletada do interior de uma rocha em outro planeta, o que os cientistas do JPL saudaram como um avanço "histórico".
"Ver o pó da perfuração na pá nos permite confirmar pela primeira vez que a perfuratriz coletou uma amostra ao penetrar na rocha", disse Scott McCloskey, engenheiro encarregado dos sistemas da perfuratriz do Curiosity.
"Muitos de nós trabalhamos anos para ver este dia. Obter confirmação de uma perfuração bem sucedida é incrivelmente gratificante", emendou."Para a equipe encarregada das amostras, isto é equivalente ao que foi o pouso bem sucedido para a equipe a cargo da amartissagem", comparou.
Os cientistas da Nasa afirmaram que estudos mais aprofundados na amostra podem demonstrar na matiz da rocha marciana pistas intrigantes sobre a história e a composição da Terra.
"Ela pode preservar algum indício do que o ferro estava fazendo nestas amostras sem que algum processo oxidativo posterior pudesse enferrujar as rochas, dando-lhes a coloração alaranjada típica de Marte", disse Hurowitz aos jornalistas.
O pó foi liberado depois que a perfuratriz do braço mecânico do Curiosity fez um buraco de 6,4 centímetros no leito rochoso marciano, em 8 de fevereiro.
A equipe encarregada do robô pretende fazer o Curiosity peneirar a amostra e analisá-la com instrumentos de bordo.
A amostra foi retirada de uma rocha sedimentar de granulometria fina denominada "John Klein", assim chamada em homenagem ao vice-gerente de projetos do Laboratório Científico de Marte falecido em 2011.
A rocha foi selecionada para ser a primeira amostra perfurada porque pode conter evidências da presença de água no passado do planeta. Fonte::AFP - Agence France-Presse
Nenhum comentário:
Postar um comentário