Depois da descoberta de um antigo manuscrito que revelaria Jesus falando sobre uma “esposa”, agora surge outro documento ainda mais estranho.
Embora textos apócrifos sobre a vida de Jesus fossem comuns durante séculos, esse parece sair de um roteiro de ficção científica. Datando quase 1.200 anos e escrito na língua copta, o papiro conta parte da história da crucificação de Jesus, mas com ideias que nunca foram vistas antes.
Segundo o antigo texto agora traduzido, Pôncio Pilatos, governante romano que autorizou a crucificação de Cristo, o convidou para jantar e ofereceu sacrificar seu próprio filho no lugar de Jesus. Também explicaria que Judas usou um beijo para identificar Jesus, já que o Filho de Deus seria um “mutante”, com a capacidade de mudar de forma, de acordo com o texto.
Obviamente, a descoberta do texto não significa que esses eventos aconteceram, mas provam que em algum momento da história pessoas parecem ter acreditado neles, disse Roelof van den Broek, da Universidade de Utrecht, na Holanda. Ele é o autor da tradução do achado em seu novo livro “Pseudo-Cirilo de Jerusalém sobre a Vida e a Paixão de Cristo”, lançado este mês.
Cópias desse texto raro estão presentes em dois manuscritos, um está na Biblioteca e Museu Morgan, em Nova York e a outra no Museu da Universidade da Pensilvânia. A maior parte da tradução vem do texto de Nova Iorque, já que o texto do manuscrito Pennsylvania em sua maior parte está ilegível.
Embora textos apócrifos sobre a vida de Jesus fossem comuns durante séculos, esse parece sair de um roteiro de ficção científica. Datando quase 1.200 anos e escrito na língua copta, o papiro conta parte da história da crucificação de Jesus, mas com ideias que nunca foram vistas antes.
Segundo o antigo texto agora traduzido, Pôncio Pilatos, governante romano que autorizou a crucificação de Cristo, o convidou para jantar e ofereceu sacrificar seu próprio filho no lugar de Jesus. Também explicaria que Judas usou um beijo para identificar Jesus, já que o Filho de Deus seria um “mutante”, com a capacidade de mudar de forma, de acordo com o texto.
Obviamente, a descoberta do texto não significa que esses eventos aconteceram, mas provam que em algum momento da história pessoas parecem ter acreditado neles, disse Roelof van den Broek, da Universidade de Utrecht, na Holanda. Ele é o autor da tradução do achado em seu novo livro “Pseudo-Cirilo de Jerusalém sobre a Vida e a Paixão de Cristo”, lançado este mês.
Cópias desse texto raro estão presentes em dois manuscritos, um está na Biblioteca e Museu Morgan, em Nova York e a outra no Museu da Universidade da Pensilvânia. A maior parte da tradução vem do texto de Nova Iorque, já que o texto do manuscrito Pennsylvania em sua maior parte está ilegível.
O texto diz: “Sem mais delongas, Pilatos preparou uma mesa e comeu com Jesus no quinto dia da semana. Jesus abençoou Pilatos e toda a sua casa. Pilatos depois disse a Jesus, “bem, eis que a noite chegou, levante-se e retire-se, e quando a manhã raiar me acusarão por sua causa, portanto vou dar-lhes o filho que tenho para que possam matá-lo em seu lugar”.Jesus o conforta, dizendo: “Oh Pilatos, você foi considerado digno de uma grande graça, porque tem mostrado boa vontade para comigo”. Depois, Jesus explica que poderia escapar se desejasse: ”Pilatos, então, olhou para Jesus e, eis que ele se tornou incorpóreo. Não conseguiu vê-lo por muito tempo…”. Pilatos e sua esposa tiveram visões naquela noite que mostram uma águia (representando Jesus) sendo morta.
Van den Broek é um estudioso reconhecido e explica que nas igrejas coptas e etíopes, Pilatos é considerado como um santo, o que explicaria esse relato simpático a ele.
Na Bíblia, o apóstolo Judas trai Jesus em troca de dinheiro usando um beijo para identificá-lo diante dos soldados. Segundo o apócrifo egípcio, o motivo para Judas utilizar um beijo, seria para certificar-se que Jesus não tinha mudado de forma.
“Então os judeus disseram a Judas: Como vamos prendê-lo [Jesus], pois ele não tem uma única forma, mas muda sua aparência. Às vezes é ruivo, às vezes, ele pálido, às vezes, ou vermelho, por vezes tem cor de trigo… às vezes é um jovem, às vezes, um homem velho…” , diz o manuscrito.
O texto é atribuído a São Cirilo de Jerusalém, que viveu no século IV. A história da Páscoa aparece como parte de um sermão. No início do texto, Cirilo, explica que um livro foi encontrado em Jerusalém revelando escritos dos apóstolos sobre a vida e a crucificação de Jesus.
Para Van den Broek, é improvável que tal livro pudesse ter existido na vida real. Tal afirmação usada por Cirilo tinha como objetivo melhorar a credibilidade das visões estranhas e dos fatos não canônicos que ele estaria prestes a revelar. Esse tipo de alegação seria um recurso para tentar atribuir-lhes uma fonte apostólica, uma estratégia de certo modo frequente na literatura copta.
Outro aspecto diferente desse texto é o fato de colocar a “Última Ceia” ocorrendo na noite de terça-feira, contrariando os relatos bíblicos, em especial a cronologia da Páscoa.
A importância desse tipo de material , segundo Van den Broek é entender como as histórias apócrifas e livros influenciaram os cristão do século 4 e 5, especialmente os sacerdotes. Com informações Daily Mail e Discovery.
Van den Broek é um estudioso reconhecido e explica que nas igrejas coptas e etíopes, Pilatos é considerado como um santo, o que explicaria esse relato simpático a ele.
Na Bíblia, o apóstolo Judas trai Jesus em troca de dinheiro usando um beijo para identificá-lo diante dos soldados. Segundo o apócrifo egípcio, o motivo para Judas utilizar um beijo, seria para certificar-se que Jesus não tinha mudado de forma.
“Então os judeus disseram a Judas: Como vamos prendê-lo [Jesus], pois ele não tem uma única forma, mas muda sua aparência. Às vezes é ruivo, às vezes, ele pálido, às vezes, ou vermelho, por vezes tem cor de trigo… às vezes é um jovem, às vezes, um homem velho…” , diz o manuscrito.
O texto é atribuído a São Cirilo de Jerusalém, que viveu no século IV. A história da Páscoa aparece como parte de um sermão. No início do texto, Cirilo, explica que um livro foi encontrado em Jerusalém revelando escritos dos apóstolos sobre a vida e a crucificação de Jesus.
Para Van den Broek, é improvável que tal livro pudesse ter existido na vida real. Tal afirmação usada por Cirilo tinha como objetivo melhorar a credibilidade das visões estranhas e dos fatos não canônicos que ele estaria prestes a revelar. Esse tipo de alegação seria um recurso para tentar atribuir-lhes uma fonte apostólica, uma estratégia de certo modo frequente na literatura copta.
Outro aspecto diferente desse texto é o fato de colocar a “Última Ceia” ocorrendo na noite de terça-feira, contrariando os relatos bíblicos, em especial a cronologia da Páscoa.
A importância desse tipo de material , segundo Van den Broek é entender como as histórias apócrifas e livros influenciaram os cristão do século 4 e 5, especialmente os sacerdotes. Com informações Daily Mail e Discovery.
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