Os sinos da basílica de São Pedro e a tradicional fumaça branca na chaminé da capela Sistina confirmaram, na tarde desta quarta-feira (13), a eleição de um novo papa. O primeiro anúncio foi esperado com ansiedade pela multidão, que comemorou a escolha do argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos para ocupar o mais alto cargo da Igreja Católica.
O novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana, em meio aos 115 cardeais que participaram do processo, era arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires, desde 1998. E recebeu cerca de dois terços dos votos, representando 77 posições, aceitando a missão de comandar a Santa Sé. Bergoglio assume o comando do Vaticano 13 dias após a renúnica de Bento 16, que deixou o cargo em 28 de fevereiro, após declarar não ter mais forças para seguir no posto.O primeiro papa latino americano, decidiu adotar o nome de Francisco I, deixando de lado toda a especulação acerca da nomenclatura que, dentro da tradição jesuíta, girava em torno dos nomes de Pedro e João. Após os rituais estabelecidos, o sucessor do alemão Joseph Ratzinger, deve se dirigir a uma sala, devidamente preparada, intitulada Sala das Lágrimas, onde o esperam três hábitos papais (de tamanhos pequeno, médio e grande) para que possa se vestir. Duas cortinas de veludo vermelho já estavam instaladas na varanda central da basílica aguardando a apresentação do novo papa.
Conheça um pouco da trajetória do papa Francisco I
Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires. Foi ordenado para os jesuítas em 13 de dezembro de 1969 durante os estudos teológicos na Faculdade de Teologia de San Miguel, onde foi reitor de 1980 a 1986. Depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.
Foi nomeado bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires em 20 de maio de 1992 e recebeu a consagração episcopal em 27 de junho do mesmo ano. Em 3 de junho de 1997, foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e Cardeal Antonio Quarracino em 28 de fevereiro de 1998. Bergoglio atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina de 8 de novembro de 2005 até 8 de novembro de 2011. Em fevereiro de 2001, foi proclamado cardeal por João Paulo II
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