terça-feira, 26 de março de 2013

Igreja americana suspende matrimônios para protestar a favor de casamento homossexual

Desde o dia dez de março, a igreja metodista Green Street, em Winston-Salem, na Carolina do Norte, suspendeu todos os casamentos para protestar a favor do matrimônio entre homossexuais.

Segundo o site da igreja, a suspensão foi adotada pois a igreja segue preceitos anti-racistas e, como sinal do compromisso da congregação com todos seus fiéis, acredita que o casamento entre homossexuais é tratar “com o amor e a justiça” todas as pessoas. De acordo com a nota, a Green Street considera a posição atual do governo do país e da igreja “injusta” e rejeita “qualquer noção de que eles são cidadãos de segunda classe no Reino de Deus”.

“Já que a União das Igrejas Metodistas proíbe seus pastores de celebrarem casamentos entre pessoas do mesmo sexo, excluindo casais de gays e lésbicas do sagrado sacramento do matrimônio, o Conselho de Liderança pediu que o pastor se abstivesse de conduzir no nosso santuário cerimônias de casamento de casais heterossexuais, até que a denominação seja banida para casais do mesmo sexo”, diz a nota no site da igreja.“Quando um casal eles devem estar conscientes de que estão fazendo uma declaração de sua relação como um novo ministério para a congregação e para o mundo. (...) Acreditamos que relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo não são menos sagrados [que relações entre pessoas heterossexuais]”, continua o texto.

Em carta aberta à população, o reverendo Kelly Carpenter afirma que a igreja metodista oferece apoio espiritual para quem deseja se casar. “Apenas o casal tem o poder para fazer a aliança, não a igreja, nem a denominação, nem o pastor, nem qualquer congregação”, afirma o pastor.

Além disso, ele acredita que a comunidade LGBT deva ser abraçada pela comunidade cristã. “É inconcebível que nossa denominação negue ministério para alguns”, atesta. Mesmo após mais de vinte anos como parte da igreja metodista, Carpenter afirma que não aprova políticas da igreja que “excluam e tentem trabalhar para mudar” as pessoas.

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