As investigações sobre o caso do padre Emilson Soares Corrêa, já indiciado por estupro de uma menina de sete anos, ganharam novo personagem. A menina de 15 anos que aparece em um vídeo fazendo sexo com o religioso na casa paroquial da Igreja Nossa Senhora do Amparo foi depor nesta quarta-feira (27) na delegacia. Ela confirmou, em seu depoimento, que participou do flagra armado pelo pai das duas meninas que acusam o padre de estupro e afirmou que mantinha relações sexuais mensalmente com o padre desde os 14 anos. No relato, a menina afirma que ele oferecia pequenas quantias em dinheiro a ela.
“Ela disse claramente que aquela não foi a primeira vez. O relato da menor se aproxima muito do depoimento da outra menina, de 19 anos, também seduzida com presentes”, afirmou a delegada Marta Dominguez, da Deam de Niterói.
Ela, porém, deixa claro que, apesar de a menina ser menor de idade, o ato sexual não configura crime, pois na ocasião a garota tinha mais de 14 anos e o ato não constou de violência ou ameaça.
Embora o depoimento da menor não tenha produzido efeitos no inquérito, a situação do padre ficou mais complicada. Um novo relato da menina de 19 anos, que também aparece no vídeo, resultou em novo indiciamento do padre por estupro. A jovem relatou à delegada que o padre a convenceu a fazer sexo oral com ele quando ela tinha apenas 13 anos. O episódio teria acontecido na banheira de hidromassagem em formato de coração que o padre tinha em sua casa paroquial.
” O novo indiciamento deixa o padre em situação mais difícil. Se a denúncia for aceita pelo Ministério Público, ele pode incorrer em concurso material, pois cometeu o crime mais de uma vez”, explicou a delegada.
Fonte: Extra
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