Enquanto arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio travou batalhas contra o governo de Cristina Kirchner, que defendeu e aprovou o casamento homossexual. O novo papa liderou campanhas, classificou a união gay de um “ataque destrutivo ao plano de Deus” e afirmou que crianças adotadas por casais de mesmo sexo seriam vítimas de preconceito. Ontem, porém, uma reportagem publicada no jornal The New York Times afirma que Bergoglio teria tentado convencer os colegas argentinos a aceitarem a união estável entre homossexuais, mas acabou vencido pela maioria, que não aceitou as ideias do então cardeal.
Segundo o biógrafo oficial do papa, Sergio Rubin, Bergoglio veria a união civil como a opção “menos pior”, por considerar o casamento apenas como a união entre homem e mulher. O argentino Marcelo Márquez, professor de teologia e militante da causa gay, contou ter conversado com Bergoglio sobre o assunto e afirmou que o religioso defendia o respeito aos direitos civis, além de aceitar a união de pessoas do mesmo sexo.
Publicamente, Bergoglio nunca demonstrou apoio à união gay. Mesmo que seja favorável à causa, no Vaticano, ele enfrentará pressões ainda maiores que as de 2010, quando a Argentina se tornou o primeiro país latino-americano a aceitar o casamento homossexual. Fonte:DP
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