Supermercados, padarias e lanchonetes devem retirar das prateleiras apenas os lotes dos sucos da marca Ades suspeitos de contaminação por soda cáustica especificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já afetaram 14 consumidores. O alerta é do diretor executivo da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), Paulo Arthur Góes. Em meio à falta de informação, alguns estabelecimentos em São Paulo optaram por recolher todos os produtos da marca.
Em uma loja do Carrefour da zona norte de São Paulo, um comunicado no corredor de sucos dizia que a ausência do produto nas prateleiras devia-se à Resolução nº 1.005, da Anvisa. A resolução, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, na verdade, suspende apenas os produtos Ades com lotes iniciados com as letras "AG" - fabricados em 1 das 11 linhas de produção do suco na planta de Pouso Alegre (MG) da Unilever, responsável pela marca.
De acordo com a assessoria de imprensa da Unilever, houve uma confusão a partir do momento em que a Anvisa divulgou a lista com as 32 variedades do Ades, cujos lotes iniciados por "AG" deveriam ser suspensos. Góes criticou o fato de a Unilever não ter divulgado amplamente, a princípio, qual era a substância que havia contaminado parte dos sucos. "Em uma análise inicial, o comunicado da empresa poderia ter sido mais enfático no que toca aos riscos. Ele diz apenas solução de limpeza. Poderia ter informado que era soda cáustica", disse. Veja
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