A revista norte-americana "Bloomberg Businesweek" publicou na quinta-feira (25) em seu site um extenso perfil do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, intitulado "Edir Macedo, o bispo bilionário do Brasil".
Macedo, para quem o dízimo seria uma ordem de Deus, diz o texto, tornou-se um bilionário com a ajuda das doações que mais de 5 milhões de fiéis fizeram ao longo de 36 anos. Ainda de acordo com a reportagem, a Universal é uma igreja evangélica pentecostal que segue a Teologia da Prosperidade, que liga a fé ao sucesso financeiro.
O bispo, que se recusou a ser entrevistado pessoalmente, "transforma perguntas sobre sua fortuna em questões espirituais", afirma o repórter Alex Cuadros. "Do ponto de vista da minha fé em Jesus Cristo, sou o homem mais rico do mundo", respondeu Macedo ao jornalista, por e-mail.
Neste ano, o bispo apareceu pela primeira vez na tradicional lista dos bilionários da revista norte-americana "Forbes", o que foi imediatamente contestado pela Igreja Universal. De acordo com a publicação, Macedo possui uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão (R$ 2,2 bilhões) e ocupa a 1.268ª posição no ranking das pessoas mais ricas do mundo --sendo o 41º brasileiro mais rico.
A reportagem cita um culto conduzido por Macedo em Belo Horizonte (MG) para cerca de 5.000 fiéis no qual ele justifica o sucesso econômico dos Estados Unidos a partir do perfil dos colonizadores, todos "homens que acreditavam na palavra de Deus". "E eles eram dizimistas. É por isso que está escrito nas notas de dólar, 'Em Deus nós acreditamos [In God we trust]´", disse Macedo.
A reportagem cita ainda "dezenas de investigações criminais" contra Macedo, incluindo uma denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo em 2009 que diz que as promessas de riqueza feitas pelo bispo cosistem em fraude. Nesse caso, que está sendo julgado agora, Macedo e outros três membros do alto escalão da Universal são acusados de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e transferência de recursos não declarados.
"Os pregadores fazem uso da fé, do desespero ou da ambição [de seus fiéis] para vender a ideia de que Deus e Jesus Cristo olham apenas aqueles que contribuem financeiramente com a igreja", disse o promotor Silvio Luis Martins de Oliveira na denúncia, segundo a "Bloomberg Businessweek"
Macedo, para quem o dízimo seria uma ordem de Deus, diz o texto, tornou-se um bilionário com a ajuda das doações que mais de 5 milhões de fiéis fizeram ao longo de 36 anos. Ainda de acordo com a reportagem, a Universal é uma igreja evangélica pentecostal que segue a Teologia da Prosperidade, que liga a fé ao sucesso financeiro.
O bispo, que se recusou a ser entrevistado pessoalmente, "transforma perguntas sobre sua fortuna em questões espirituais", afirma o repórter Alex Cuadros. "Do ponto de vista da minha fé em Jesus Cristo, sou o homem mais rico do mundo", respondeu Macedo ao jornalista, por e-mail.
Neste ano, o bispo apareceu pela primeira vez na tradicional lista dos bilionários da revista norte-americana "Forbes", o que foi imediatamente contestado pela Igreja Universal. De acordo com a publicação, Macedo possui uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão (R$ 2,2 bilhões) e ocupa a 1.268ª posição no ranking das pessoas mais ricas do mundo --sendo o 41º brasileiro mais rico.
A reportagem cita um culto conduzido por Macedo em Belo Horizonte (MG) para cerca de 5.000 fiéis no qual ele justifica o sucesso econômico dos Estados Unidos a partir do perfil dos colonizadores, todos "homens que acreditavam na palavra de Deus". "E eles eram dizimistas. É por isso que está escrito nas notas de dólar, 'Em Deus nós acreditamos [In God we trust]´", disse Macedo.
A reportagem cita ainda "dezenas de investigações criminais" contra Macedo, incluindo uma denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo em 2009 que diz que as promessas de riqueza feitas pelo bispo cosistem em fraude. Nesse caso, que está sendo julgado agora, Macedo e outros três membros do alto escalão da Universal são acusados de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e transferência de recursos não declarados.
"Os pregadores fazem uso da fé, do desespero ou da ambição [de seus fiéis] para vender a ideia de que Deus e Jesus Cristo olham apenas aqueles que contribuem financeiramente com a igreja", disse o promotor Silvio Luis Martins de Oliveira na denúncia, segundo a "Bloomberg Businessweek"
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