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A conversa aconteceu em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na ocasião, o governador analisou vários pontos positivos e negativos do atual cenário político no país. “Campos acha que a inflação seis vezes maior do que o crescimento do PIB é uma bomba relógio ligada. Ressaltou que não quer o caos no Brasil e que não trafega na torcida contra. Afirmou ainda que muitas coisas boas estão sendo feitas, mas que é preciso mais. E revelou: Eu vou ser candidato a presidente da República e ninguém vai dizer o que meu partido deve ou não deve fazer, se deve ou não deve ter candidato”, comentou Malafaia sobre o encontro em que também discutiu questões sobre democracia e liberdade de imprensa.Na eleição presidencial de 2010, o pastor apoiou o tucano José Serra, mas ainda não manifestou sua posição em relação ao próximo pleito eleitoral. Apesar de ter elogiado o provável candidato após esse primeiro encontro, Malafaia não se comprometeu em apoiar o socialista. “Ainda é cedo nesse processo”, justificou o pastor, que se mostrou satisfeito com a posição de Eduardo Campos contra o controle externo da mídia, cobrado pelo comando nacional do PT. “Ele disse que regulação de conteúdo é muito perigosa. Deixei claro que nós, evangélicos, estamos muito preocupados de cercearem nossa pregação e que defendo a liberdade de imprensa até para falarem mal de mim”.
A seca no Nordeste também foi tema da conversa entre o pastor e o governador, mas não chegaram a falar sobre temas polêmicos como casamento gay e aborto. Entretanto, aproveitaram para conversar sobre a pressão para a saída de Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. “O que eu tenho dito e repeti para o governador é que o PT radicaliza de tal forma que acaba levando os evangélicos a ficarem contra ele. Com José Genoino e João Paulo Cunha, deputados condenados no processo do mensalão na Comissão de Constituição e Justiça, que moral tem o PT para falar de Feliciano na Comissão de Direitos Humanos?”, questionou Malafaia.
O líder religioso, que é presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que Campos foi sincero em relação a esse assunto e que afirmou não concordar com as ideias de Feliciano, mas reconheceu que o parlamentar foi eleito “pelo povo e pelo colegiado”. Por fim, o pastor ponderou: “Ele é um cara preparado e não se apresenta como o salvador da nação, mas acredita que pode fazer mais do que está sendo feito”.
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