DUBAI - Os iranianos estão enfrentando uma nova redução na velocidade da internet e maior censura na rede a poucos dias das eleições presidenciais no país. De acordo com um relatório divulgado pela ONG Human Rights Watch, o governo está bloqueando servidores e páginas da web que permitiam com que iranianos navegassem na rede sem os filtros das autoridades.
“Eleições justas necessitam de um espaço onde os candidatos possam disputar livremente e os eleitores possam tomar decisões com essas informações”, diz Sarah Leah Whitson, diretora do braço da ONG para o Oriente Médio. “Como o Irã pode realizar eleições livres quando líderes da oposição estão presos e as pessoas não podem se expressar com liberdade?”, questionou.
No dia 14 de junho serão realizadas as eleições para o próximo presidente do Irã e também as votações para preencher mais de 200 mil assentos em conselhos municipais. O período de inscrição para os candidatos presidenciais foi encerrado em 11 de maio. Em 21 de maio, a televisão estatal iraniana anunciou que o Conselho Guardião tinha aceitado apenas a inscrição de oito candidatos, de uma lista inicial com mais de 680 nomes. Das 30 mulheres que se apresentaram como pré-candidatas à Presidência, nenhuma foi aceita.
Uma interpretação da Constituição iraniana ajuda a excluir as candidatas. O texto afirma que o presidente deve ser escolhido entre “homens políticos e pios”, com constitucionalistas debatendo se o termo deve ser interpretado como seres humanos em geral. Na semana anterior, as autoridades desqualificaram centenas de candidatos que se registraram para cargos municipais. Alguns deles recorreram da decisão, mas a lei eleitoral do Irã não prevê recursos apresentados por candidatos desqualificados.Fonte:O Globo
“Eleições justas necessitam de um espaço onde os candidatos possam disputar livremente e os eleitores possam tomar decisões com essas informações”, diz Sarah Leah Whitson, diretora do braço da ONG para o Oriente Médio. “Como o Irã pode realizar eleições livres quando líderes da oposição estão presos e as pessoas não podem se expressar com liberdade?”, questionou.
No dia 14 de junho serão realizadas as eleições para o próximo presidente do Irã e também as votações para preencher mais de 200 mil assentos em conselhos municipais. O período de inscrição para os candidatos presidenciais foi encerrado em 11 de maio. Em 21 de maio, a televisão estatal iraniana anunciou que o Conselho Guardião tinha aceitado apenas a inscrição de oito candidatos, de uma lista inicial com mais de 680 nomes. Das 30 mulheres que se apresentaram como pré-candidatas à Presidência, nenhuma foi aceita.
Uma interpretação da Constituição iraniana ajuda a excluir as candidatas. O texto afirma que o presidente deve ser escolhido entre “homens políticos e pios”, com constitucionalistas debatendo se o termo deve ser interpretado como seres humanos em geral. Na semana anterior, as autoridades desqualificaram centenas de candidatos que se registraram para cargos municipais. Alguns deles recorreram da decisão, mas a lei eleitoral do Irã não prevê recursos apresentados por candidatos desqualificados.Fonte:O Globo
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