Ativistas gays vão realizar parada em SP, que terá trio elétrico em protesto ao Pr. Marco Feliciano

Neste domingo, ativistas do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT) preparam um protesto contra o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC), na 17ª Parada do Orgulho LGBT, em São Paulo.

Os ativistas planejam usar saias em sinal de protesto contra o atual presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM). Eles usam como justificativa o fato de Feliciano ter tentado por três sessões seguidas colocar em pauta o projeto que permite que o homossexual seja tratado por psicólogos.

Segundo Toni Reis,coordenador da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), no Distrito Federal, a ação visa reafirmar o repúdio a Marcos Feliciano com presidente da CDHM.

Além disso, o grupo também deve usar o momento para comemorar a decisão do Conselho Nacional de Justiça de obrigar todos os cartórios do pais a realizar o casamento gay, convertendo a união entre pessoas de mesmo sexo em casamento. O evento acontecerá no próximo dia 2 de junho a partir das 12h, na Avenida Paulista.Show de encerramento

A concentração para a Parada será às 10h do dia 2 de junho, um domingo, e o desfile dos trios deve começar às 12h. O último trio deve passar pela avenida e ter o som desligado até as 18h em frente à Igreja da Consolação, no Centro, conforme acordo entre a APOGLBT e o Ministério Público.

Depois de três anos, a Parada do Orgulho LGBT terá show de encerramento após a passagem dos trios elétricos pela Avenida Paulista, com um show da cantora Ellen Oléria, vencedora do programa “The Voice”. O show começará às 18h30, na Praça da República, também na região central. A organização deverá anunciar ainda uma segunda apresentação, que ainda não foi definida.

Daniela Mercury foi convidada para abrir o evento e cantar o hino nacional. A cantora, porém, ainda não confirmou presença, segundo a APOGLBT. Recentemente, a cantora assumiu um relacionamento com outra mulher.

A Prefeitura de São Paulo investirá R$ 1,6 milhão na logística e infraestrutura da Parada do Orgulho LGBT. O presidente da Associação LGBT, Fernando Quaresma, reclama da falta de patrocínio da iniciativa privada. De acordo com ele, a cota mínima solicitada é de R$ 50 mil e a máxima de R$ 300 mil. Até agora já foram arrecadados R$ 280 mil.

Ao todo, 1,2 mil policiais militares vão acompanhar o evento. A corporação também vai usar câmeras e o helicóptero Águia durante o monitoramento, segundo a APOGLBT. Fonte:Post Portuguese/G1