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“A índole dele é má, mas tem humor também. Vai ser um parque de diversões para mim como ator. O personagem tem vários lados, é mau, mas também é um gay enrustido. Então, todo dia tem um desafio para solucionar”, explicou ele durante a coletiva de imprensa da trama nesta terça-feira (30), no Rio.Para o ator, o personagem vem em uma boa hora, em meio às polêmicas entre o pastor e deputado Marcos Feliciano e os gays. “A nossa sociedade é muito hipócrita.
Já estamos chamando meu papel de Felixciano”, brincou. “Tenho li do muito sobre nazismo e sobre o poder a qualquer custo. O nazismo é uma inspiração interessante, ver como a maioria se deixou cair na conversa de um lunático”, completou.
Mateus disse ainda estar preparado para ser odiado pelo público, mas acredita que hoje os vilões também são personagens queridos. “Há alguns anos torcíamos mais para os mocinhos. Agora torcemos para os vilões fazerem mais maldade. Isso é uma catarse da sociedade que todo dia tem que falar 'sim, senhor', então vê um cara sem escrúpulos fazendo o que quer e torce por ele. É uma troca de valores preocupante. Os vilões têm sido mais bem visto”, finalizou. IG
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