terça-feira, 18 de junho de 2013

Foi aprovado a proposta de autorização para a cura gay, que foi presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP)

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta terça-feira (18) o projeto de lei que determina o fim da proibição do Conselho Federal de Psicologia contra tratamentos que se propõem a reverter a homossexualidade. A sessão que aprovou a proposta foi presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que conseguiu colocá-la em votação após várias semanas de adiamento por causa de protestos e manobras parlamentares contra o projeto.

De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), a proposta pede a extinção de dois artigos de uma resolução de 1999 do conselho. Um deles impede a atuação dos profissionais da psicologia para tratar homossexuais e outro proíbe qualquer ação coercitiva em favor de orientações não solicitadas pelo paciente.

O outro alvo da proposta é o artigo que determina que psicólogos não se pronunciem publicamente de modo a reforçar preconceitos em relação a homossexuais. Na prática, se esses dois artigos forem retirados da resolução, os profissionais da psicologia estariam liberados para atuar em busca da suposta cura gay.

Antes de virar lei, o projeto ainda terá de ser analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça até chegar ao plenário da Câmara. Se aprovada pelos deputados federais, a proposta também terá de ser submetida à análise do Senado. Somente então a matéria seguirá para sanção ou veto da Presidência da República.

Em seu parecer em defesa da proposta, o relator, deputado Anderson Ferreira (PR-PE), apontou que o projeto “constitui uma defesa da liberdade de exercício da profissão e da liberdade individual de escolher um profissional para atender a questões que dizem respeito apenas a sua própria vida”.

Ao justificar o projeto, o autor do texto afirmou que o Conselho Federal de Psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional, “extrapolou o seu poder regulamentar e usurpou a competência do Legislativo”.


Sessão

Em contraste com as primeiras sessões presididas por Marco Feliciano, marcadas por tumultos e protestos de dezenas de integrantes de movimentos LGBT e evangélicos, a sessão desta terça atraiu poucos manifestantes. No fundo do plenário, um rapaz e uma garota ergueram cartazes durante o encontro do colegiado protestando contra o projeto da cura gay.

Uma das cartolinas dizia “não há cura pra quem não está doente”. Já o outro manifesto ressaltava “o que precisa de cura é homofobia”.

A análise do projeto da cura gay só foi concluída na Comissão de Direitos Humanos na terceira tentativa de votar o assunto. Nas outras duas oportunidades em que o tema foi colocado em pauta por Feliciano manobras de opositores da proposta conseguiram adiar a apreciação.

Na semana passada, o deputado Simplício Araújo (PPS-MA) utilizou vários recursos previstos no regimento interno da Casa, como o uso de discursos e a verificação de quórum, para evitar a votação. Durante o esforço para impedir a análise da matéria, o deputado do PPS chegou discutir com Feliciano.

Nesta tarde, Simplício tentou, mais uma vez, adiar a apreciação do projeto. Ele fez diversas intervenções durante a sessão para impedir que a matéria fosse votada e aprovou novo pedido de retirada de pauta. Porém, a solicitação foi rejeitada pela maioria dos integrantes da comissão, muitos deles ligados à bancada evangélica.

A aprovação ocorreu um dia após uma manifestação em Brasília que levou milhares à porta do Congresso, para protestar, entre outras coisas, pela saída de Marco Feliciano do comando da Comissão de Direitos Humanos e Defesa das Minorias. A multidão gritou por diversas vezes “Fora Feliciano”. O deputado é acusado de homofobia e racismo por declarações polêmicas dentro e fora do Congresso.Fonte:G1

Um comentário:

Anônimo disse...

A PROPOSTA É CORRETA, COMO UM MEDICO (PSICÓLOGO) PODE FICAR SEM EMPREGO SÓ PORQUE TENTOU TRATAR UM HOMOSSEXUAL, NOS SOMOS HETEROS MAIS TEMOS NOSSAS DISFUNÇÕES, PROBLEMAS EM RELAÇÃO A NOSSA SEXUALIDADE, GAYS TAMBÉM TEM, E NÃO PODE SER TRATADO, PODE SER EMOCIONAL, PSICOLÓGICO ETC, AI UM PSICÓLOGO SE FOR TENTAR TRATAR ESSES DISTÚRBIOS É CAÇADO E PERDE ANOS DE FACULDADE E PROFISSÃO, AGORA O QUE EU ACHO ERRADO NESTA LEI É SEU NOME, POIS É AGRESSIVO PARA ALGO QUE É FUNDAMENTAL, GAYS SÃO SERES HUMANOS, MAIS ELES QUEREM TRATAMENTO PRIVILEGIADO, E SE COMPORTAM COMO DIFERENTES, É COMO NÓS SOMOS HUMANOS ELES DE OUTRO PLANETA, PARA TEREM LEIS PRÓPRIAS, DIFERENTES, E SE ALGUÉM SE INTERPOR QUEREM NOS PRENDER, HOMOFOBIA É DOENÇA, CONCORDO, DOENÇA PSICOSSOMÁTICA, ENTÃO NEM TUDO É UMA HOMOFOBIA, COMO ELES TRATAM, QUEREM ATÉ POR MEIO DE UMA DOENÇA PSICOSSOMÁTICA CALAR NOSSA BOCA, PARA QUE NÃO O CRITICAMOS, OUTRA HOMOSSEXUAL NÃO É RAÇA, POIS NÃO NASCEU ASSIM OPTOU POR SER ASSIM, ENTÃO NÃO PODE SER TRATADO COMO RACISMO, SENÃO SER GORDO E SER CHAMADO DE OBESO TAMBÉM É RACISMO, QUANDO NÃO É, É BULEM, TA ENTENDENDO COMO É DIFERENTE O TRATAMENTO DELES PARA NÓS HETEROS, SÓ ELES QUEREM ESTAR CERTOS E DISTORCER NOSSO MUNDO, FINALIZANDO, GOSTEI DA LEI MAIS DETESTEI O NOME.