A polícia italiana prendeu nesta sexta-feira, 28, o monsenhor do Vaticano Nunzio Scarano e mais dois suspeitos acusados de lavagem de dinheiro, fraude e corrupção, na investigação sobre irregularidades o Instituto para as Obras de Religião (IOR), o Banco do Vaticano. Além de Scarano, antigo responsável por administrar o imenso capital imobiliário do Vaticano, foram presos um corretor financeiro e Giovanni Maria Zito, ex-membro do serviço secreto italiano.
Scarano já tinha sido suspenso pelo Vaticano de todos os seus cargos depois que se soube que a promotoria de Salerno o estava investigando por lavagem de dinheiro em um caso envolvendo cheques justificados como doações de origem duvidosa que somavam 580 mil euros.
Segundo a imprensa italiana, as investigações que levaram às prisões se concentravam na entrada ilegal na Itália de 20 milhões de euros vindos da Suíça. Não foram divulgados mais detalhes sobre os crimes dos quais são acusados, apenas que se trata de uma investigação que surgiu de várias outras da promotoria de Roma sobre as supostas irregularidades do IOR.
As detenções aconteceram depois que, na quarta-feira passada, o Vaticano informou que o papa Francisco nomeou uma comissão, formada por cinco membros, para se dedicar nos próximos meses a investigar tudo o que acontece no banco do Vaticano, envolvido em vários escândalos financeiros, para uma possível reforma.
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Segundo a imprensa italiana, as investigações que levaram às prisões se concentravam na entrada ilegal na Itália de 20 milhões de euros vindos da Suíça. Não foram divulgados mais detalhes sobre os crimes dos quais são acusados, apenas que se trata de uma investigação que surgiu de várias outras da promotoria de Roma sobre as supostas irregularidades do IOR.
As detenções aconteceram depois que, na quarta-feira passada, o Vaticano informou que o papa Francisco nomeou uma comissão, formada por cinco membros, para se dedicar nos próximos meses a investigar tudo o que acontece no banco do Vaticano, envolvido em vários escândalos financeiros, para uma possível reforma.
A Santa Sé anunciou que não recebeu pedido algum das autoridades italianas sobre os três detidos na investigação das supostas irregularidades na gestão do chamado banco do Vaticano, mas confirma sua disponibilidade a uma plena colaboração. / EFE Fonte:O Estado de S. Paulo
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