Pelo menos 16 pessoas foram mortas e outras 200 ficaram feridas, na madrugada desta quarta-feira (3), quando homens não identificados atacaram um grupo de partidários do presidente egípcio, Mohamed Mursi, no Cairo, anunciou o ministério da Saúde."Dezesseis pessoas morreram e 200 ficaram feridas em um ataque contra manifestantes pró-Mursi nos arredores da Universidade do Cairo", informou a TV estatal, citando o ministério da Saúde.
"Os agressores nos atacaram com armas de fogo. Carreguei um homem baleado na cabeça", disse à AFP Mustafa Abdelnasser, partidário do presidente.Manifestantes pró e anti-Mursi voltaram a mobilizar multidões na terça-feira, na véspera do fim do ultimato dado pelo Exército para a renúncia do presidente.
Sete pessoas já haviam falecido na terça em confrontos entre manifestantes pró e anti-Mursi no Cairo, onde grandes protestos sacodem a cidade.
Esses enfrentamentos registrados no bairro de Gizé também deixaram dezenas de feridos, incluindo alguns atingidos por tiros, indicaram fontes médicas.Tumultos também eclodiram em outros bairros da periferia do Cairo e na província de Beheira.
No total, 47 pessoas, incluindo um americano, morreram em uma semana de manifestações para exigir a renúncia de Mursi.O presidente do Egito ressaltou na noite de terça-feira o caráter democrático de sua eleição e afirmou que quer continuar a governar o país, apesar da pressão nas ruas por sua saída.
Em discurso à nação pela TV, Mursi declarou que "o povo me escolheu em eleições livres e justas", acrescentando que "continuará a assumir a responsabilidade" do país e que "não há alternativa a não ser a legitimidade".
-->"Os agressores nos atacaram com armas de fogo. Carreguei um homem baleado na cabeça", disse à AFP Mustafa Abdelnasser, partidário do presidente.Manifestantes pró e anti-Mursi voltaram a mobilizar multidões na terça-feira, na véspera do fim do ultimato dado pelo Exército para a renúncia do presidente.
Sete pessoas já haviam falecido na terça em confrontos entre manifestantes pró e anti-Mursi no Cairo, onde grandes protestos sacodem a cidade.
Esses enfrentamentos registrados no bairro de Gizé também deixaram dezenas de feridos, incluindo alguns atingidos por tiros, indicaram fontes médicas.Tumultos também eclodiram em outros bairros da periferia do Cairo e na província de Beheira.
No total, 47 pessoas, incluindo um americano, morreram em uma semana de manifestações para exigir a renúncia de Mursi.O presidente do Egito ressaltou na noite de terça-feira o caráter democrático de sua eleição e afirmou que quer continuar a governar o país, apesar da pressão nas ruas por sua saída.
Em discurso à nação pela TV, Mursi declarou que "o povo me escolheu em eleições livres e justas", acrescentando que "continuará a assumir a responsabilidade" do país e que "não há alternativa a não ser a legitimidade".
A "legitimidade" é "a única garantia contra o derramamento de sangue", disse o presidente, que renovou seu apelo ao diálogo para solucionar a crise no país.Mursi reafirmou que "as portas estão abertas para o diálogo nacional" para tirar o país da crise, o que já foi ignorado pela oposição algumas vezes por desconfiança; e alertou para "a armadilha da violência, na qual, se cairmos, não terá fim".
Depois do pronunciamento, a multidão reunida na emblemática praça Tahrir, no Cairo, gritava para o presidente: "Renuncie, renuncie! Não queremos você!".
O presidente se reuniu nesta terça com o ministro da Defesa e chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sissi.A oposição saudou o ultimato do Exército, considerado um apoio de peso em seu movimento para derrubar Mursi, acusado de querer instaurar um regime autoritário em benefício da Irmandade Muçulmana, movimento do qual é oriundo.
Os aliados do chefe de Estado insistem na "legitimidade" do primeiro presidente democraticamente eleito da história do país.Mursi está cada vez mais isolado após a renúncia de cinco de seus ministros, incluindo o das Relações Exteriores, Mohamed Kamel Amr, e de seu próprio porta-voz, Ehab Fahmy. O porta-voz do governo, Alaa al-Hadidi, também abandonou o cargo. Fonte: AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário