Com a pretensão de ser “o maior e mais completo evento gospel do país”, a FIC, Feira Internacional Cristã, foi lançada no dia 17 no pavilhão de exposições Expo Center Norte, em São Paulo. Reunindo o apoio de lideranças de diversas denominações, a feira aglutinou ainda grandes empresas do segmento, como editoras, gravadoras, agências de viagens e também ministérios e igrejas.
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A feira é considerada a cartada decisiva da Globo para adentrar definitivamente no promissor mercado evangélico. Detentora da GEO Eventos, empresa voltada à organização de festivais e entretenimento, e que foi responsável pela organização do festival de rock Lollapalooza e a feira voltada a finanças ExpoMoney, o conglomerado de comunicação há muito vem cortejando o segmento.
Um dos principais indicadores de viabilidade e de como o setor está em alta, pode ser auferido pelo custo do metro quadrado. Girando em torno de R$ 1000 – mais do que o dobro do preço inicial – o valor mostra o nível de receptividade e de como as empresas do setor estão apostando suas fichas na nova feira, que promete atrair 100 mil pessoas nos quatro dias de evento.
Os bons ventos já foram sentidos logo no início das negociações dos espaços. Mesmo antes do anúncio da data de lançamento do evento, 50% dos estandes já haviam sido negociados. Na ocasião da inauguração da feira, quase a totalidade dos espaços tinham sido comercializados.
“As expectativas foram largamente superadas, o ambiente dos expositores, dos artistas, dos autores de livros, do público, e também da liderança e pastores, gerou um clima muito positivo”, comemora Junior Monteiro, diretor da FIC, que falou ao Gospel Voice durante a feira, ocorrida no pavilhão de exposições do Expo Center Norte, em São Paulo.Fonte: searanews
O presidente da empresa Leonardo Ganem, na ocasião da coletiva de imprensa em que anunciou os detalhes do evento, afirmou que sua expectativa é que o ele venha a ser a maior fonte de renda da empresa já em 2013, superando os faturamentos obtidos, por exemplo, com a realização do Lollapalooza.
Representatividade
Não só o aumento numérico dos evangélicos chamou a atenção dos executivos globais a ponto de investirem tantas fichas no setor. Apesar de já responderem por uma parcela de cerca de 40 milhões de brasileiros, esse público possui especificidades que fazem com que a chamada taxa de retorno – leia-se faturamento – do investimento seja maior.
Professando valores cristãos, o público evangélico é avesso à pirataria e engajado em causas sociais, contra políticas abortivas e em favor da família tradicional.
“É um público apto a congregar pessoas, pelo seu alto teor de engajamento. Como já têm uma causa, só precisamos fornecer instrumentos ou ferramentas que permitam usar isso para propagar a fé cristã”, diz Monteiro, que acredita com isso obter “uma melhor projeção de resultados”.
“Com o aumento desse público, crescem as oportunidades e lançamentos. O horizonte e a possibilidade de crescimento relacionados ao público evangélico são muito maiores”, reitera.
Com tantos atrativos, não é à toa que as novelas globais passarão a ter músicas gospel, muitas das quais dos artistas do casting da Som Livre, em suas trilhas sonoras. É mais uma tentativa de aproximação, depois de anos de personagens estereotipados e que literalmente denegriam a imagem dos crentes.
Soma-se a isso a rivalidade histórica com a Record, que vem amargando baixo ibopes, cortes salariais e perda de audiência justamente entre os cristãos.
É uma guerra de gigantes, ou melhor, de milhões… Quem viver verá.
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A feira é considerada a cartada decisiva da Globo para adentrar definitivamente no promissor mercado evangélico. Detentora da GEO Eventos, empresa voltada à organização de festivais e entretenimento, e que foi responsável pela organização do festival de rock Lollapalooza e a feira voltada a finanças ExpoMoney, o conglomerado de comunicação há muito vem cortejando o segmento.
Um dos principais indicadores de viabilidade e de como o setor está em alta, pode ser auferido pelo custo do metro quadrado. Girando em torno de R$ 1000 – mais do que o dobro do preço inicial – o valor mostra o nível de receptividade e de como as empresas do setor estão apostando suas fichas na nova feira, que promete atrair 100 mil pessoas nos quatro dias de evento.
Os bons ventos já foram sentidos logo no início das negociações dos espaços. Mesmo antes do anúncio da data de lançamento do evento, 50% dos estandes já haviam sido negociados. Na ocasião da inauguração da feira, quase a totalidade dos espaços tinham sido comercializados.
“As expectativas foram largamente superadas, o ambiente dos expositores, dos artistas, dos autores de livros, do público, e também da liderança e pastores, gerou um clima muito positivo”, comemora Junior Monteiro, diretor da FIC, que falou ao Gospel Voice durante a feira, ocorrida no pavilhão de exposições do Expo Center Norte, em São Paulo.Fonte: searanews
O presidente da empresa Leonardo Ganem, na ocasião da coletiva de imprensa em que anunciou os detalhes do evento, afirmou que sua expectativa é que o ele venha a ser a maior fonte de renda da empresa já em 2013, superando os faturamentos obtidos, por exemplo, com a realização do Lollapalooza.
Representatividade
Não só o aumento numérico dos evangélicos chamou a atenção dos executivos globais a ponto de investirem tantas fichas no setor. Apesar de já responderem por uma parcela de cerca de 40 milhões de brasileiros, esse público possui especificidades que fazem com que a chamada taxa de retorno – leia-se faturamento – do investimento seja maior.
Professando valores cristãos, o público evangélico é avesso à pirataria e engajado em causas sociais, contra políticas abortivas e em favor da família tradicional.
“É um público apto a congregar pessoas, pelo seu alto teor de engajamento. Como já têm uma causa, só precisamos fornecer instrumentos ou ferramentas que permitam usar isso para propagar a fé cristã”, diz Monteiro, que acredita com isso obter “uma melhor projeção de resultados”.
“Com o aumento desse público, crescem as oportunidades e lançamentos. O horizonte e a possibilidade de crescimento relacionados ao público evangélico são muito maiores”, reitera.
Com tantos atrativos, não é à toa que as novelas globais passarão a ter músicas gospel, muitas das quais dos artistas do casting da Som Livre, em suas trilhas sonoras. É mais uma tentativa de aproximação, depois de anos de personagens estereotipados e que literalmente denegriam a imagem dos crentes.
Soma-se a isso a rivalidade histórica com a Record, que vem amargando baixo ibopes, cortes salariais e perda de audiência justamente entre os cristãos.
É uma guerra de gigantes, ou melhor, de milhões… Quem viver verá.
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