A queda de um meteoro na Rússia em fevereiro despertou a atenção do público para a grande quantidade de rochas que circulam no espaço próximo da Terra, mas em algumas épocas do ano o planeta é alvo de um número maior que o comum de objetos menores que riscam o céu com traços brilhantes, popularmente chamados de “estrelas cadentes”. São as chuvas de meteoros. Neste fim de semana tem início o ápice de uma das mais conhecidas delas, as Perseidas.
A chuva de meteoros das Perseidas recebe este nome porque tem como radiante, isto é, a região do céu de onde a maior parte das estrelas cadentes parece irradiar, a constelação de Perseu. Assim, apesar de ser melhor visto no Hemisfério Norte, onde Perseu aparece alto no céu do verão, o fenômeno também pode ser observado no Sul, ainda que com alguma dificuldade.
-->A chuva de meteoros das Perseidas recebe este nome porque tem como radiante, isto é, a região do céu de onde a maior parte das estrelas cadentes parece irradiar, a constelação de Perseu. Assim, apesar de ser melhor visto no Hemisfério Norte, onde Perseu aparece alto no céu do verão, o fenômeno também pode ser observado no Sul, ainda que com alguma dificuldade.
Nesta época do ano no Rio, a constelação de Perseu nasce apenas de madrugada, na direção Norte-Nordeste, e permanece muito próxima do horizonte, atingindo uma elevação que não passa dos 25 graus. Com isso, a observação das estrelas cadentes fica muito prejudicada, devido tanto aos obstáculos que bloqueiam a vista quanto, principalmente, à poluição luminosa, que ofusca seu fraco, e fugaz, brilho. Por outro lado, a Lua, ainda no início de sua fase crescente, não deverá atrapalhar. Desta forma, os cariocas que se dispuserem a ir para locais com o horizonte Norte livre poderão, com sorte, ver algumas estrelas cadentes, já que as Perseidas costumam apresentar uma taxa que chega a cem por hora no seu auge, previsto para a noite desta segunda para terça.
Diferentemente do meteoro da Rússia, que tinha cerca de 15 metros de diâmetro, os das Perseidas em geral têm o tamanho de grãos de areia, restos do cometa 109P/Swift-Tuttle, que esteve pela última vez nas cercanias da Terra em 1992 e só deve voltar em 2126. Fonte: O Globo
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