De acordo com um artigo assinado por uma historiadora alemã, um pastor da Igreja Luterana teria participado do extermínio de judeus durante o regime nazista sem ser punido pela igreja.
Ao assinar um artigo na revista de História “Zeitschrift für Geschichte”, a historiadora Dagmar Pöpping, da Universidade Ludwig Maximilian, de Munique, diz que o pastor Walter Hoff não só era simpatizante do regime implantado por Adolf Hitler, como foi enviado para Bielorrússia, na antiga União Soviética, para matar judeus.
A não punição de Hoff foi narrada também no livro “Crença, Confissão e Religião no Nacional Socialismo” escrito por Manfred Gailus. O pastor luterano era casado com uma integrante da associação das mulheres nazistas e tinha seis filhos.
Antes de ser enviando para a União Soviética, isso em 1943, ele trabalhou para Joseph Goebbels que tinha ligações com a igreja católica. Os historiadores relatam que Hoff deixou uma carta contando ao seus superiores que havia matado um grande número de judeus e os textos com suas pregações na época que ele era pastor em Berlim conclamavam os fiéis para eliminar o povo judeu da Alemanha.
-->Ao assinar um artigo na revista de História “Zeitschrift für Geschichte”, a historiadora Dagmar Pöpping, da Universidade Ludwig Maximilian, de Munique, diz que o pastor Walter Hoff não só era simpatizante do regime implantado por Adolf Hitler, como foi enviado para Bielorrússia, na antiga União Soviética, para matar judeus.
A não punição de Hoff foi narrada também no livro “Crença, Confissão e Religião no Nacional Socialismo” escrito por Manfred Gailus. O pastor luterano era casado com uma integrante da associação das mulheres nazistas e tinha seis filhos.
Antes de ser enviando para a União Soviética, isso em 1943, ele trabalhou para Joseph Goebbels que tinha ligações com a igreja católica. Os historiadores relatam que Hoff deixou uma carta contando ao seus superiores que havia matado um grande número de judeus e os textos com suas pregações na época que ele era pastor em Berlim conclamavam os fiéis para eliminar o povo judeu da Alemanha.
Esses documentos, mais tarde, acabaram sendo usados para acusá-lo de participar de uma das eras mais vergonhosas na história mundial. Em 1950, quando os nazistas começaram a ser processados, Hoff tentou se defender dizendo que confessou o crime apenas para provar que era “um bom nazista” e o processo contra ele acabou sendo arquivado.
Quem reabriu a história do pastor que ajudou a exterminar os judeus foi a própria igreja luterana que 70 anos depois resolveu apurar a participação de seus pastores e membros no regime nazista.
A ideia de apurar os casos partiu do líder da igreja na região bielorrusa de Klimowitchi, onde aldeias e cidades inteiras foram exterminadas com a chegada dos invasores alemães. O bispo berlinense Markus Dröge assume que a denominação falhou por apoiar e não investigar os crimes cometidos pelo regime e que agora resta a Igreja Luterana se posicionar de forma crítica contra essas ideologias.
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