terça-feira, 27 de agosto de 2013

Seguidores da Igreja da Unificação,-‘seita Moon’ateiam fogo ao próprio corpo

Três japoneses seguidores da Igreja da Unificação, conhecida no Brasil por “Seita Moon”, cometeram ato de imolação, nesta quinta-feira (21), em uma aldeia no condado de Gapyeong, na província de Gyeonggi, na Coreia do Sul, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

As autoimolações ocorreram um dia antes do primeiro aniversário da morte do reverendo Moon Sun Myung, fundador da Igreja da Unificação. A data é de acordo com o antigo calendário lunar, que conta-se 12 meses e 29 ou 30 dias – o mês exato do aniversário da morte de Moon é em setembro.

A Yonhap informou que a identidade exata dos cidadãos japoneses ainda não havia sido confirmada, mas disse que polícia local divulgou tratar-se de um homem e duas mulheres, sendo que uma delas foi identificada apenas como tendo 53 anos.

A agência também citou que a polícia divulgou somente o estado de saúde de dois japoneses, que se encontram hospitalizados e em estado crítico, mas não informou sobre a situação do terceiro cidadão japonês.


Sobre a Igreja da Unificação e o reverendo Moon
A Igreja da Unificação foi fundada por Sun Myung Moon, conhecido como reverendo Moon, em 1954, na Coreia do Sul. O movimento, famoso pelas cerimônias de casamento que reúnem milhares de casais, afirma estar presente em quase 200 países e reivindica mais de três milhões de adeptos.
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O controverso líder religioso sul-coreano morreu no dia 2 de agosto de 2012, em Seul, em decorrência de uma pneumonia. Ele deixou viúva, sua segunda esposa e, ao todo, dez filhos.

Após sua morte, a agência norte-americana AP publicou uma matéria onde relata as ações do reverendo.

O obituário da AP lembrou que a Igreja da Unificação envolveu-se em controvérsia em razão de suas estratégias para atrair fiéis. O texto diz que pais dos seguidores da seita nos Estados Unidos e em outros países mostravam preocupação de que seus filhos estivessem sofrendo “lavagem cerebral”. A igreja teria respondido que diversas outras religiões haviam enfrentado acusações semelhantes nos períodos imediatamente posteriores às suas respectivas fundações.

Recentemente, contudo, a Igreja da Unificação “concentrou-se em erguer um império no ramo dos negócios”, prossegue o obituário. O conglomerado inclui o jornal “Washington Times”, o New Yorker Hotel, em Manhattan, a Universidade Bridgeport em Connecticut e ainda um hotel e uma pequena montadora na Coreia do Norte.

Além disso, foram adquiridos uma estação de esqui, um time de futebol e outros negócios na Coréia do Sul, bem como uma empresa de distribuição de frutos do mar que vende sushi para restaurantes japoneses nos Estados Unidos.

No Brasil, Moon era dono de terras em algumas cidades do Mato Grosso do Sul, parte concentrada em Jardim, a 239 km de Campo Grande. O patrono da Igreja da Unificação chegou a ser investigado em uma CPI na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul em 2002. Na época, a igreja já havia comprado cerca de 80 mil hectares para suas instalações.

Atendendo a um pedido da CPI, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) fez uma vistoria nas fazendas da associação. A comissão foi encerrada em dezembro de 2002.

Ainda de acordo com o obituário da AP, ao longo da vida, o reverendo Moon cultivou boas relações com os ex-presidentes americanos Richard Nixon, Ronald Reagan e George W. Bush. A despeito disso, ele passou 13 meses numa prisão nos Estados Unidos, entre 1984 e 1985, por evasão fiscal.Fonte:mundo-nipo

Um comentário:

Leonardo S. Santana disse...

A HISTÓRIA COMO DE FATO ACONTECEU

De acordo com relatos da mídia coreana, Atsuko (o que vai ser atingido pelo líquido inflamável) e o Reverendo Masahiro Ono (que vai ser atingido e não que vai colocar fogo em si próprio) estavam na entrada do "Cheongshim Village" juntamente com um grande grupo de membros japoneses a espera de autorização para os quartos.Os membros tinham acabado de chegar do Japão para participar das cerimônias programadas para sexta-feira.

Kumon (uma pessoa que é uma ex-membro do Reverendo Moon, ela tem uma pessoa próxima a ela que é membro) encharcou Ono e a si mesmo com líquido inflamável, um diluente em um recipiente de cinco litros. Ela então em seguida ateou fogo com um isqueiro.

Uma terceira pessoa também foi atingido por ela com o líquido e pegou fogo enquanto tentava fugir, mas o fogo foi impedido que se espalhasse aos outros e para partes do prédio. Os três que pegou fogo entrou em pânico e correu para fora do prédio, longe da água proveniente do sistema de aspersão. Extintores de incêndio tiveram que ser usados para apagar o fogo em seus corpos. Testemunhas disseram que durou cinco minutos.

Os três foram transportados inicialmente para Cheongshim Hospital, onde Kumon e Ono foram consideradas em estado crítico, com queimaduras de terceiro grau na maior parte de seus corpos. Os dois foram transferidos para o Centro Médico Hallym University em Seul, para tratamento especializado.

A terceira vítima permaneceu em Cheongshim Hospital, porque sua lesão não era tão grave. Enquanto ela estava sendo atendida no hospital, Kumon disse ao staff do hospital que ela não tinha dinheiro e que "fez aquilo porque queria morrer".

Um relatório anterior que dizia que Kumon tinha morrido como resultado da lesão foi um erro.

Um relatório atualizado diz que ela continua em estado crítico no HUMC. Ono também permanece no HUMC em estado crítico.

Informações sobre o motivo de Kumon no ataque é escassa, mas parece relacionada a seus esforços para ajudar a outro membro, seu filho espiritual ( a recuperar uma doação que foi feita) a um reembolso de uma doação de 20 milhões de ienes feito anteriormente para a região de Hyogo da igreja japonesa, onde Ono (o que foi atingido por Kumon) serve como líder regional.

Fontes de dentro da igreja disse ao blogger Kazuhiro Yonemoto que um acordo foi feito com a pessoa relacionada a Kumon para fazer o reembolso em parcelas, e que cerca de ¥ 1.500.000 haviam sido pagos, isso, no entanto, parece não ter satisfeito à pessoa que fez a doação ou a própria Kumon, ela parece ter viajado para Cheongpyeong com a finalidade de confrontar Ono sobre o reembolso doação.

E assim foi a história muito diferente da que contaram como se os membros por fanatismo tivessem tocado fogo.
ATÉ QUE PONTO CHEGAM AS MENTES EVANGÉLICAS ALIENADAS.